Prêmio FOCO 2016
A seleção dos vencedores foi feita por um Comitê Curatorial independente, formado por Bernardo Mosqueira, diretor do projeto, e os representantes de cada uma das residências: Consuelo Bassanesi (Despina, Rio de Janeiro), Samantha Moreira (Chão Slz, São Luís do Maranhão) e Pablo León de La Barra (Casa Wabi, México).
Júri / Residências
Premiados
Romy Pocztaruk
Mestre em Poéticas Visuais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Seu trabalho lida com simulações e com a posição a partir da qual o artista interage com diferentes lugares, e com as relações possíveis a partir do cruzamento de diferentes campos e disciplinas (como ciência e comunicação) com o campo da arte, gerando resultados poéticos em diferentes meios e suportes.
Entre as mostras das quais participou estão: Uma coleção particular (2015). Pinacoteca do Estado de São Paulo; Telón De Fondo (2015). Backroom Caracas (2015)
[em colaboraçao com a Fundação Cisneros], Venezuela; 31ª Bienal de São Paulo (2014), BRICS (2014), OI futuro flamengo, Rio de Janeiro; Convite à Viagem – Rumos Artes Visuais (2011-13), São Paulo/Rio de Janeiro/Goiânia, Brasil; 9ª Bienal do Mercosul (2013), Porto Alegre, Brasil; Region 0 – The Latino Video Art Festival of New York (2013), Nova York; 64º Salão Paranaense (2012), Museu de Arte Contemporânea do Paraná, Curitiba; Prêmio diário contemporâneo de fotografia (2012), Casa das onze janelas, Belém do Para; Percursos Simulados (2011), Paço das Artes, São Paulo; Simulated Pathways (2011), Skalitzer 140, Berlim, Alemanha. Também realizou residências no Bronx Museum (Nova York) ), pela Bolsa Iberê Camargo de residências artísticas;
China (Sunhoo Creatives in Residency), Berlim (Takt Kunstprojektraum) e Instituto Sacatar na Bahia.
Ivan Grilo
Ivan Grilo, 1986 Vive e trabalha em Itatiba, Brasil. Graduado em Artes Visuais pela PUC-Campinas, 2007 Em 2015, exibiu a individual Eu quero ver, na Casa Triângulo, em 2014, exibiu a individual Quando Cai o Céu, no Centro Cultural São Paulo, além de participar das coletivas: Novas Aquisições da Coleção Gilberto Chateaubriand, no MAM e Pororoca, a Amazônia no MAR, no Museu de Arte do Rio. Em 2013 exibiu Estudo para medir forças na Casa França-Brasil, integrando o Projeto Cofre; além de ser premiado no edital PROAC Artes Visuais, do Governo do Estado de São Paulo. E em 2012 recebeu o Prêmio Funarte Marc Ferrez de Fotografia.
Dentre suas principais exposições individuais estão: Sentimo-nos Cegos, na Luciana Caravello Arte Contemporânea, Quase/Acervo, no Museu da República, Ninguém, no Paço das Artes, e Isso é tudo de que preciso me lembrar, no SESC Campinas. Dentre as principais coletivas estão: Bienal MASP Pirelli de Fotografia, em São Paulo, I Bienal do Barro em Caruaru, 2nd Ural Biennial of Contemporary Art, na Rússia, 16a Bienal de Cerveira, em Portugal, 11a Bienal do
Recôncavo em São Félix, e Arte Pará, no Museu Histórico do Estado do Pará. Tem obras nos acervos Museu de Arte Moderna de São Paulo, Museu de Arte do Rio, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro/Coleção Gilberto Chateaubriand, Fundação Bienal de Cerveira, entre outros.
Jaime Lauriano
Jaime Lauriano (São Paulo, 1985) vive e trabalha em São Paulo. Graduou-se pelo Centro Universitário Belas Artes de São Paulo, no ano de 2010. Entre suas exposições mais recentes, destacam-se as individuais: Nessa terra, em se plantando, tudo dá, CCBB, Rio de Janeiro, Brasil, 2015; Autorretrato em Branco sobre Preto, Galeria leme, São Paulo, Brasil, 2015; Impedimento, Centro Cultural São Paulo, São Paulo, Brasil, 2014; Em Exposição, Sesc, São Paulo, Brasil, 2013; e as coletivas: Totemonumento, Galeria Leme, São Paulo, Brasil, 2016; 10TH Bamako Encouters, Museu Nacional, Bamako, Mali, 2015; Empresa Colonial, Caixa Cultural, São Paulo, Brasil, 2015; Frente a Euforia, Oficina Cultural Oswald de Andrade, São Paulo, Brasil, 2015; Tatu: futebol, adversidade e cultura da caatinga, Museu de Arte do Rio (MAR), Rio de Janeiro, Brasil, 2014; Taipa-Tapume, Galeria Leme, São Paulo, Brasil, 2014; Espaços Independentes: A Alma É O Segredo Do Negócio, Funarte, São Paulo, Brasil, 2013; possui trabalhos nas coleções públicas da Pinacoteca do
Estado de São Paulo, e do MAR – Museu de Arte do Rio.
Com trabalhos marcados por um exercício de síntese entre o conteúdo de suas pesquisas e estratégias de formalização, Jaime Lauriano nos convoca a
examinar as estruturas de poder contidas na produção da História. Em peças audiovisuais, objetos e textos críticos, Lauriano evidencia como as violentas relações mantidas entre instituições de poder e controle do Estado – como polícias, presídios, embaixadas, fronteiras – e sujeitos moldam os processos de subjetivação da sociedade. Assim, sua produção busca trazer à superfície traumas históricos relegados ao passado, aos arquivos confinados, em uma proposta de revisão e reelaboração coletiva da História.