Patfudyda (Rio de Janeiro, 1994) foi um dos cinco artistas selecionados na 9ª edição do Prêmio FOCO ArtRio, apresentado pelo Instituto Cultural Vale, junto com Carchíris, Desali, Cris Peres e Xadalu Tupã Jekupé. Nome artístico de Wallace Ferreira, Patfudyda é coreógrafa, performer e artista, formada pela Escola Livre de Artes da Maré (ELÃ), Escola de Artes Visuais Parque Lage, e estudante de dança pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Desde 2018 tem apresentado seus trabalhos em galerias de arte e festivais nacionais e internacionais como a 35ª Bienal de São Paulo – coreografias do impossível (2023), Bienal de Coimbra, Mendes Wood, Carpintaria, Liste Art Fair Basel (CH), e Tanya Bonakdar Gallery (NY).
“Meu envolvimento com a arte começa em casa como os meus pais, que são muito apaixonados pela dança e viam na arte uma oportunidade para os filhos. Então, eu cresci no meio da dança e da coreografia, faço a faculdade de dança na UFRJ, e depois me interessei pela performance, e aí me formo no Parque Lage e na Escola de Arte Livre da Maré, no ELÔ.
No estande da ArtRio 2024, a artista apresentou o seu filme “Ondas Utópicas” e uma série fotográfica chamada “Não há lugar, não há nenhum lugar de permanência absoluta”. “É uma pesquisa através da cor rosa que trabalha as subjetividades e coreografias radicais em territórios da cidade. Venho desenvolvendo desde 2001, a partir de uma residência no Instituto Inclusartiz, E eu sigo pesquisando até hoje, e de alguma forma ela vai se investigando e criando outras brechas que me permitem me perguntar o porquê dessas questões até hoje”.
“Eu me emociono de voltar a expor pela terceira vez na ArtRio. De ter uma profissão que é mais voltada para o audiovisual, para a coreografia, e ainda assim eu vou estar há 11 anos no teatro, onde as obras vão ser um fluxo diferente de profissão”.
Em 2025, Patfudyda vai participar de uma residência no Chão SLZ, São Luís, Maranhão, como parte do Prêmio FOCO. “Vou desenvolver um projeto de um outro filme, mas participando de uma outra dimensão. Minha pesquisa lida muito com coreografias, mas agora investigando outros territórios”.