

O trabalho da artista mineira Sonia Gomes (Caetanópolis, 1948), pode ser produtivamente enquadrado como uma reinvenção do Barroco Brasileiro. A mostra reúne cerca de 60 obras da artista, além de fotografias de Lita Cerqueira retratando a artista em seu ateliê.
O projeto parte de uma reflexão sobre o barroco brasileiro como testemunho do trabalho, da técnica e da arte de pessoas africanas e afro-brasileiras, destacando como a obra da artista condensa e ressignifica essa herança no contexto contemporâneo.
Acompanhada pelo curador Paulo Miyada, Gomes visitou a capital baiana e Ouro Preto, além de outras cidades mineiras, para aprofundar sua pesquisa sobre os territórios e indivíduos influenciados pelo barroco e que são, ao mesmo tempo, protagonistas dessa tradição e herança cultural brasileira.
Ao lado da beleza, o trabalho de Gomes se engaja com memórias dolorosas, particularmente em suas interações com cidades barrocas icônicas como Ouro Preto e Diamantina (Minas Gerais) e Salvador (Bahia).
Sonia Gomes – Barroco mesmo é uma realização do Instituto Tomie Ohtake em parceria institucional com o Museu da Inconfidência (MG) e com o Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC_BAHIA).
A exposição vai até o dia 13 de julho no Museu de Arte Contemporânea da Bahia, localizado na Rua da Graça, 284, Graça, Salvador.