ArtRio 14a. edição | 25 a 29 de SETEMBRO de 2024 | MARINA DA GLÓRIA ArtRio 14a. edição | 25 a 29 de SETEMBRO de 2024 | MARINA DA GLÓRIA

Conheça os vencedores do prêmio FOCO 2024

25/09/2024 - Por ArtRio

A 10ª edição do Prêmio FOCO ArtRio, apresentado pelo Instituto Cultural Vale, selecionou cinco artistas brasileiros em 2024 – Carchíris, Cris Peres, Desali, Patfudyda e Xadalu. Com foco em estimular o aprendizado e o desenvolvimento da carreira, todos os selecionados recebem como prêmio residências artísticas em importantes instituições. E estão com seus trabalhos expostos na 14ª ArtRio, que acontece na Marina da Glória, Rio de Janeiro, de 25 a 29 de setembro.

O Prêmio FOCO ArtRio é destinado a artistas visuais brasileiros com até 15 anos de carreira. A premiação reflete um importante compromisso da ArtRio em estimular e dar visibilidade para a produção artística brasileira, estimulando a igualdade, acessibilidade e a equidade. A premiação é a oportunidade de participar em residência artística, focando em aprimorar o processo de trabalho e criação, incluindo bolsas para se dedicação exclusiva aos estudos. As residências serão agendas entre novembro de 2024 e agosto de 2025.

As residências parceiras da 10ª edição do Prêmio FOCO ArtRio são: Solar dos Abacaxis (Rio de Janeiro, RJ); Chão Slz (São Luis, MA); Residência Cabra (Ilha do Ferro, AL); Sertão Negro Ateliê e Escola de Artes (Goiânia, GO); e Escola das Artes Universidade Católica Portuguesa (Lisboa, PT). A seleção dos artistas para a premiação foi realizada por um Comitê Curatorial com direção de Bernardo Mosqueira, participantes das residências parceiras e representantes do Instituto Cultural Vale.

Artistas selecionados – Prêmio FOCO 2024

Carchíris (2003 – São Luís / MA)
Fará residência em Sertão Negro Ateliê e Escola de Artes

Fruto das entranhas salgadas e sagradas da ilha de São Luís/MA, onde vive e trabalha, Carchíris busca caminhos que se entrelaçam entre temáticas como arquitetura, natureza e afeto. Sua pesquisa investiga a conexão entre o mundo interior e exterior, guiando-se assim pelas memórias, vidas e ensinos que a auxiliam na construção constante do seu próprio eu. Graduanda em Artes Visuais, Licenciatura pela UFMA (2021-2025) e em Arquitetura e Urbanismo, Bacharel pela UNDB (2021-2026), sua expressão artística transita por pinturas, desenhos, esculturas e instalações, na missão de
dar vida para cenários físicos e abstratos.

Em 2024, realizou sua primeira exposição individual "Deus abençoe o nosso amor – God Bless Our Love", na Lima Galeria. Participou de residências artísticas como a 1ª Oficina Solar, 2023 (Solar dos Abacaxis) e o 1º Lab.SUAV, 2023 (Chão SLZ e Galeria Asfalto). Entre suas apresentações, destacam-se o Festival Verbo – 17ª Mostra de Performance Arte, 2023 (Galeria Vermelho, Chão SLZ e Pinacoteca do Ceará) e o open studio "Como caranguejos: patas
em Solo com os olhos para o Sol", 2023 (Chão SLZ).

Cris Peres (1988 – João Pessoa / PB)
Irá para a Residência Cabra

Paraibana, vive e trabalha em João Pessoa. Cris Peres é artista visual, pesquisadora e mestra em Processos Teóricos e Históricos em Artes Visuais pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB-UFPE). Sua pesquisa artística trabalha a relação crítica, sensível e decolonial entre objetos, corpos e espaços – reais ou fictícios. Suas produções são voltadas para a investigação dos binômios da ausência e da presença para evocar reflexões sobre o vazio/oco.

Trabalha com diferentes linguagens como as gravuras-objetos, monotipias, performances, instalações e esculturas, desenvolvidas por meio da apropriação e ressignificação de objetos ordinários, pelo manejo de materialidades brutas e pela experiência vestigial do corpo. Artista contemplada pelo 1º Prêmio Vozes Agudas para Mulheres Artistas, promovido pelo Ateliê 397(SP) com residência artística na Usina de Arte (PE) (2021); contemplada pelo Prêmio estímulo no 18° Salão de Ubatuba 2022;
participante da residência Pemba- Sesc Nacional (2022) e do projeto Dos Brasis: Arte e pensamento negro (Sesc nacional, 2023-2024).

Desali (1983 – Belo Horizonte / BH)
Fará residência no Solar dos Abacaxis

Formado em Artes Plásticas pela Escola Guignard (UEMG), Desali é criador do Coletivo Piolho Nababo, há dez anos em Belo Horizonte. Trabalha com múltiplas linguagens, incluindo grafite, fotografia, vídeo e intervenção urbana, promovendo o contato entre a margem e o centro, questionando as instituições artísticas tradicionais e seu colonialismo, contaminando esses espaços com as ruas.

Participou de importantes exposições como “Historias Brasileiras”, no MASP; “Quilombo: vida, problemas e aspirações do negro”, em INHOTI; “Brasil Futuro”, no Museu Nacional da República em Brasília; “Enciclopédia Negra”, na Pinacoteca de São Paulo; e “Carolina Maria de Jesus: Um Brasil para os brasileiros”, no Instituto Moreira Salles. Possui obras em importantes acervos como o Centro Cultural São Paulo (CCSP), Museu de Arte da Pampulha (MAP) e na Pinacoteca de São Paulo.

Patfudyda (1994 – Rio de Janeiro / RK)
Fará residência no Chão SLZ

Coreógrafa, performer, artista visual. Cria de Vigário Geral, é formada pela Escola Livre de Artes da Maré(ELÃ), Escola de Artes Visuais Parque Lage, e bacharelado em dança pela UFRJ (BR). Vencedora do Prêmio ImPulsTanz – Young Choreographers' Award 2022, realizou residência artística no Instituto Inclusartiz.

Movida pelos desafios de tensionar o presente, conduz o trabalho artístico para pensar coreografias que provoquem acidentes entre poses e gestos radicais – insubordinação. Desde 2018 tem apresentado seus trabalhos em galerias de arte e festivais nacionais e internacionais como a 35ª Bienal de São Paulo – coreografias do impossível (2023), Bienal de Coimbra, Mendes Wood,
Carpintaria Fortes D'Aloia, Liste Art Fair Basel (CH), e Tanya Bonakdar Gallery (NY).

Xadalu (1985 – Alegrete / RS)
Fará residência na Escola das Artes Universidade Católica Portuguesa

Xadalu Tupã Jekupé é um artista indígena, nascido no pampa gaúcho, e tem sua origem ligada aos indígenas que historicamente habitaram as\ margens do Rio Ibirapuitã, na antiga terra Ararenguá – os Guarani Mbyá, Charrua, Minuano, Jaro e Mbone.

Utiliza diversas técnicas em suas obras, como a serigrafia, a pintura e fotografia, incluindo ainda diversos objetos para abordar a tensão entre as culturas indígena e ocidental nas cidades, tendo sua pesquisa voltada aos processos coloniais de catequização dos povos nativos. Seu trabalho está presente nos acervos do Museu de Arte Moderna de São Paulo (SP) e Museu Nacional (RJ), entre outros. Como artista residente, já esteve em países comoFrança, Espanha, Itália e no território Mapuche, no Chile, pela 35ª Bienal de São Paulo.

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