O programa Conversas ArtSampa, semelhante ao Conversas ArtRio, convidou, em parceria com instituições e projetos, curadores, artistas, colecionadores e críticos de arte para participar de mesas de conversas com o público, abordando temas contemporâneos sobre artes, curadoria, colecionismo e mais.
Na OCA, as conversas irão acontecer no auditório do subsolo, com transmissão simultânea ao vivo no telão do jardim da OCA e online no ArtSampa.com.br.
Conheça a programação!
Conversas ArtSampa
Quinta 17 | 03
Quinta – 14h | Vazando Territórios: Uma conversa sobre arte e pertencimento
Conversa com Elaine Mineiro, Gabriella Marinho, Oskar Metsavaht e mediação de Raquel Barreto. Conversa em parceria com a OM.art e PerifaConnection
Quinta – 16h | Conversa sobre o papel do colecionador e galeristas na formação de uma coleção privada de arte contemporânea. Os galeristas Filipe Masini e Paulo Kassab Jr. convidam o colecionador Álvaro Piquet para um diálogo sobre motivações, tendências, conservação e o mercado de arte brasileira. Conversa em parceria com a ABACT
Quinta – 18h | Arte como processo de memória/amnésia. Diran Castro (Artista), Vicenta Perrotta (Ateliê Transmoras) e Digg Franco (ONG Casa Chama) discutem como a população transvestigênere – tão apagada na história, física e subjetivamente – vêm construindo através da arte processos de resgate de suas memórias e de combate à estrutura hegemônica, que insiste em segmentar e “identitarizar” estes artistas. Conversa em parceria com a Casa Chama
Sexta 18 | 03
Sexta – 14h | Arte e Jogo. Apresentação da pesquisa de Gui Teixeira. Artista representado pela Sé Galeria
Ocupação BATEKOO!
Sexta – 16h | “Quando o anteparo artístico é o som de gente negra”. Este debate tem o objetivo de proporcionar o diálogo sobre anteparos e disparadores desde a experiência com a música negra, na composição artística.
Sexta – 18h | “Arte e pensamentos Negras/es/os”. O diálogo que se propõe é mediado pelas conjuras interventivas e conjunturas sociais articuladas na plural produção de conhecimento que intervêm na profusão artística.
Aretha Sadick é multiartista carioca. Manifesta-se por meio da cena artística como intérprete na performance, música e tecnologias griot, apontando para a urgência na retomada de poder de pessoas negras na construção de suas imagens e de seus imaginários para produzir cura. Em seu trabalho, reflete sobre a performatividade do feminino, em diálogo com suas vivências enquanto artista negra e mulher trans no Brasil.
Janaína Machado é educadora, pesquisadora e poeta. Graduada em Letras pela USP. Mestranda com a pesquisa Radiografias epistêmicas: Poéticas-políticas negras na Bienal de São Paulo pelo Programa Pós-Afro da UFBA. Desenvolve trabalhos no campo da arte, educação e dos Estudos Étnico-Raciais. Publicou os artigos “ Não somo fãs de canalha: poéticas políticas afrodiaspóricas na 34ª bienal de São Paulo no Dossiê Políticas Afrodiaspóricas: Abordagens interdisciplinares da Revista Caos da UFPB em 2021 e o artigo A poética da aparição e cura: Reflexões a partir da gramática negra corporal amplificada na revista da Abrace (Associação Brasileira de Pesquisa e Pós graduação em artes cênicas) em 2021.
Sábado 19 | 03
“Nas dobras: presenças, racialidades & gêneros nas artes visuais” | Curadoria Raquel Barreto
É cada vez mais destacada a importância e a relevância de uma nova geração de artistas visuais, pesquisadoras, críticas e curadoras indígenas e negras, que trazem à superfície outros procedimentos artísticos, epistemologias e práticas, de longínquas origens. Ofuscadas, no entanto, por interdições e silenciamentos, mas que sempre encontraram formas de emergir, ainda que circunstancialmente nas dobras.
Para refletir sobre essas questões, a historiadora e curadora Raquel Barreto conversa com artistas e pesquisadoras que investigam, mas principalmente criam poéticas e estéticas próprias em diálogo com suas coletividades.
Sábado – 16h | “Como se o corpo fosse o documento”: mulheres negras e performance. Com: Camilla Rocha Campos, Lucimélia Romão e Priscila Rezende
Sábado – 18h | “O avesso do mesmo lugar” – outras formas de pensar a arte contemporânea no Brasil”. Com: Brisa Flow, Carolina Cerqueira e Juliana dos Santos
Na imagem: registro das Conversas ArtRio 2021