

A sétima edição do programa de videoarte da ArtRio é assinada pela Cinemateca do MAM. Na seleção da mostra, intitulada “Deslocamentos”, estão obras de artistas visuais e realizadores, que abordam as relações e interações entre os campos artísticos do cinema e das artes visuais.
“Deslocamentos é uma pequena retrospectiva no entrecruzamento entre cinema, artes visuais e novas modalidades de projeção/transmissão das imagens em movimento. Explora alguns temas e seus elementos de composição que atravessam um conjunto de obras cinematográficas brasileiras ou relacionados com o Brasil, existentes no acervo da Cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Apresenta também trabalhos de artistas representados por galerias presentes na ArtRio e uns poucos títulos escolhidos para um diálogo provocativo com os diferentes conjuntos”, explica o Gerente da Cinemateca do MAM, Hernani Heffner.
As projeções acontecem de 13 a 16 de setembro (quarta a sábado), sempre às 20h, no Palco Instituto Cultural Vale, no Pavilhão Mar.
MIRA 2023 | DESLOCAMENTOS
Interprogramas: Papéis de parede, coletivo AVAF, Casa Triângulo
QUA (13/09) | 20h
Permanências de um tempo antigo
● Sem título # 1: Dance of Leitfossil (2014), de Carlos Adriano, 5’30”.
● El pintor tira el cine a la basura/O pintor joga o cinema na lata do lixo (2008), de Cao
Guimarães, 5’42”, Galeria Nara Roesler
● 0778 (2004), de Marcellvs L., 9’27”, Galeria Luisa Strina
● Dormente (2005), de Joel Pizzini, 15’
QUI (14/09) | 20h
Habitações
● Diário do sertão (2007), de Laura Erber, 14’, Martha Pagy Escritório de Arte
● Fordlandia (2014), de Melanie Smith, 29’42”
● Lenoir (2017), de Rafael Bqueer, 2’21”, C.galeria
● Inútil paisagem (2005), de Kátia Maciel, 4’, Zipper Galeria
SEX (15/09) | 20h
Biografias
● Cildo Meirelles (1979), de Wilson Coutinho, 10’
● The simplest thing is the hardest to do, de Laércio Redondo, 10’, Silvia Cintra + Box 4
● Casa da Flor (1977), de Vera Roesler, 17’
● Arthur Omar (2016), de Cristina Mendonça, 13’
SAB (16/09) | 20h
Fúria
● Estrela de oito pontas (1996), de Fernando Diniz e Marcos Magalhães, 12’
● Burning pictures (2007), de Marcos Bonisson, 5’13”
● Em homenagem a JMW Turner (2002) de Thiago Rocha Pitta, 17’, Simões de Assis
● Maçã com sabor de gasolina (2012), de Cristiana Miranda, 11’
Obras gentilmente cedidas pelos artistas, galerias e realizadores.
Sobre a Cinemateca do MAM
A Cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro é um centro de patrimônio e memória audiovisual relacionado à expressão por imagens e sons em movimento. Segunda cinemateca mais antiga em atividade no país, constituiu-se com um escopo de atuação que abrange a preservação e a conservação de toda e qualquer manifestação relacionada com a atividade cinematográfica e mais amplamente audiovisual, nacional e internacional, de todas as épocas.
Em suas mais de sete décadas de atuação consolidou posição de agente cultural e de centro de patrimônio de alcance nacional e internacional. Desenvolvendo ações de prospecção, incorporação, catalogação, higienização, conservação, pesquisa, difusão, restauração e acesso presencial e remoto, a instituição reúne atualmente acervo fílmico e não-fílmico que ultrapassa 3 milhões de filmes e itens documentais como livros, cartazes, roteiros, equipamentos, catálogos de mostras e festivais, além de 45 arquivos privados de personalidades ligados principalmente ao cinema, como Alex Viany, Ruy Guerra, Helena Salem, Roberto Miller, Eduardo Escorel e Zelito Vianna.
A ArtRio 2023 acontece de 13 a 17 de setembro, na Marina da Glória.