Sobre a obra

Defórmica 103

fórmica e alumínio


Sobre o artista

Eliane Prolik

Eliane Prolik (Curitiba, Paraná, 1960) trabalha com esculturas, objetos, instalações. Eliane Prolik inicia sua produção tridimensional em 1986, realizando esculturas com base na geometria, criando planos que se desdobram no espaço. Segundo, o crítico Paulo Herkenhoff, as esculturas de Prolik associam-se à produção de Lygia Clark e às esculturas de ferro de Amilcar de Castro. Paralelamente a essas esculturas de filiação neoconcreta, realiza obras que se abrem a outras percepções, explorando o vazio, as reflexões de imagens e as formas de objetos cotidianos. Cria peças de cobre, que podem ter a forma de vaso, contidas uma dentro da outra, ou pêndulos, congelados em seu movimento, ou ainda objetos que fazem alusão a formas geométricas, como cones. Emprega formas curvas, volumes ocos, aparentemente flexíveis e sem peso, que estão em permanente tensão ou em delicado equilíbrio. Os trabalhos da década de 1990 resgatam formas de objetos cotidianos, que assumem outro caráter. Na opinião do crítico Ivo Mesquita, Prolik se apropria dessas formas para repotencializá-las. Nas peças de cobre, explora a superfície, que mantém os gestos da moldagem. Para o crítico Paulo Venâncio Filho, o trabalho com metal repuxado, empregado pela artista nos objetos de cobre, deriva de uma tradição cigana que utiliza essa técnica na fatura de objetos cotidianos. O procedimento, ao ser transposto para as formas escultóricas, impõe ao familiar uma substância poética que o torna subitamente estranho. O som do metal também é sugerido nessas formas, que parecem estar à espera de um toque que desperte nelas uma vibração.


SIMÕES DE ASSIS GALERIA

São Paulo / SP

Em 1984, Waldir Simões de Assis Filho, fundou a Simões de Assis em Curitiba (Paraná, Brasil), com o profundo desejo de movimentar e descentralizar a produção e a circulação da arte. Desde a sua abertura, a Simões de Assis dirige o seu olhar para a arte moderna e contemporânea, especialmente, para a produção latino-americana. Ao longo de décadas de trabalho, a galeria se especializou na preservação e difusão do espólio de importantes artistas como Carmelo Arden Quin, Cícero Dias, Miguel Bakun e Niobe Xandó, contando com a parceria de famílias e fundações responsáveis. A arte é também aquilo que se produz a partir dos tantos encontros, e do contato estreito com pesquisadores e curadores, a Simões de Assis conseguiu a articulação necessária para difundir e representar seus artistas no Brasil e no exterior. Ao lado da Simões de Assis, em 2011, inaugura a SIM Galeria, dedicada à arte contemporânea, fundada pela segunda geração da família, Guilherme e Laura Simões de Assis. Com o intuito de criar um programa que contemplasse a produção atual, a SIM dedica-se a expor artistas que iniciaram suas práticas a partir da década de 80. Em 2018, as galerias inauguraram um espaço em São Paulo, com o objetivo de somar forças para afirmar o trabalho de produção artística e intelectual, estimulando trocas e debates, além do fomento de carreira de seus artistas. Depois de quase 10 anos em profundo diálogo, a SIM e a Simões de Assis abrem uma conversa uníssona para ser ainda mais potente, e em 2020, unem seus programas.


Outras obras do artista


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