Sobre a obra
Sem títuloFicha técnica
Sem título
2001
Acrílica sobre papel
96 x 66 cm (cada)
Obs.: o valor é unitário.
Sobre o artista
Elizabeth JobimElizabeth Jobim (Rio de janeiro, 1957) Pintora, desenhista e gravadora, Elizabeth Jobim inicia sua produção nos anos 1980, década em que realiza estudos de desenho e pintura com Anna Bella Geiger, Aluísio Carvão e Eduardo Sued, no Museu de Arte Moderna (MAM) do Rio. Conclui Comunicação Visual na Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro, onde também cursa, em 1989, pós-graduação em História da Arte e Arquitetura. Em 1992, conclui mestrado em Belas Artes na School of Visual Arts de Nova York e, em 1994, leciona desenho e pintura na Escola de Artes Visuais (EAV) do Parque Lage. A obra de Elizabeth Jobim tem origem na observação de pedras que dispõe sobre a mesa do ateliê e, em seguida, transforma em desenhos ou pinturas sobre papel. Suas referências vão de Iberê Camargo, Philip Guston e Morandi a Willys de Castro, Lygia Clark e Amilcar de Castro. Realiza as primeiras mostras nos anos 1980, integrando, por exemplo, a histórica “Como vai você, Geração 80?”, no Parque Lage, em 1984. Na década seguinte, segue expondo desenhos e pinturas em que retoma o gênero de naturezas-mortas, resultado da observação das pedras no ateliê. Seus traços irregulares e linhas de espessura pouco comum em desenho geram a sensação de volume. “Todo o meu percurso tem essa dialética entre desenho e pintura. Inicialmente eu fazia trabalhos sobre papel que eram bem pictóricos, como nos anos 1980 e 1990. Depois, quando comecei a pintar com o rolo sobre a tela em 2004, minha pintura ficou muito gráfica. Havia apenas uma cor sobre o branco e a linha com diferentes espessuras, elementos que são do desenho”, diz a artista em entrevista concedida a Taísa Palhares para o livro sobre sua obra (editora Cosac Naify, 2015). A partir de 2008, a pintura de Jobim ganha mais elementos com volume e, desde então, é como se o suporte estivesse num contínuo desprendimento da parede. Em 2013, ela apresenta a individual Blocos, no MAM do Rio de Janeiro, distribuindo blocos de cores em 400 metros quadrados do museu. Já em 2014, cria a série Parede, em que objetos e telas de diferentes espessuras e tamanhos são dispostas em conjunto numa parede. Entre suas mais importantes exposições, estão Blocos (2013), no MAM do Rio de Janeiro, Em Azul (2010), na Estação Pinacoteca de São Paulo, e Endless Lines (2008), na Lehman College Art Gallery, em Nova York. Participa da coletiva Art in Brazil (1950-2011), no festival Europalia, em 2011, em Bruxelas, e da 5ª Bienal do Mercosul, em 2005. A artista vive e trabalha no Rio de Janeiro.
MANECO MÜLLER : MULTIPLO
Rio de Janeiro / RJAgora somos MANECO MÜLLER : MULTIPLO Celebramos 14 anos de atuação e, diante dessa trajetória, apresentamos a oportunidade de recomeçar, chancelando a parceria entre os sócios Maneco Muller e Stella Ramos. Temos como prioridade o acompanhamento cuidadoso das práticas artísticas, a troca constante com críticos de arte, o desenvolvimento de projetos que ultrapassam os limites espaciais da galeria, o atendimento dedicado à orientação de colecionadores e clientes, além da preservação da nossa tradição de lançar edições exclusivas periodicamente. Reafirmamos, assim, o compromisso com a potência da arte contemporânea, tanto no circuito nacional quanto em intercâmbios globais.