Sobre a obra
O pecadoFicha técnica
Xilogravura | Woodcut print
Sobre o artista
Gilvan SamicoSamico [Gilvan José de Meira Lins Samico] 1928, Recife - Pe + 25 de novembro 2013, Olinda - PE Personalidade importante da cultura pernambucana, Gilvan Samico funde em sua obra de raro equilíbrio a tradição ibérica e a técnica artística mais popular do Nordeste brasileiro, a xilogravura. Frequentou, no final dos anos 40, o Ateliê da Sociedade de Arte Moderna do Recife, onde é orientado pelo escultor Abelardo da Hora. Posteriormente, em 1957, estuda xilogravura com Livio Abramo, na Escola de Artesanato do Museu de Arte Moderna de São Paulo. No ano seguinte muda-se para o Rio de Janeiro e estuda gravura com Oswaldo Goeldi, na Escola Nacional de Belas Artes. Retorna a Pernambuco, em 1965, fixando-se em Olinda, onde mora e trabalha até hoje. Gilvan Samico é um dos integrantes basilares do Movimento Armorial, criado pelo escritor Ariano Suassuna para valorizar uma cultura nordestina de referencia ibérica. Em 1997 merece exposição comemorativa no Centro Cultural do Banco do Brasil, no Rio de Janeiro. Para o crítico Frederico Morais, Gilvan Samico “pesquisa longamente cada um de seus temas e os signos correspondentes. Estuda exaustivamente a compartimentação do espaço e sua relação com os tempos da narrativa. Bosqueja, faz croquis a lápis ou tinta, buscando a cor precisa, a ser posta em confronto com as chapadas de preto e com o branco, que funciona como luz ou espaço. Exercita com a goiva toda uma variedade de cortes até encontrar a ‘textura’ ideal para o assunto tratado, a ‘tonalidade exata’. O tempo escorre lento na província afetiva do artista.” Catálogo - POP BRASIL: A arte popular e o popular na arte | CCBB - Gama, 2002
GALERIA ESTAÇÃO
São Paulo / SPCom um acervo entre os pioneiros e mais importantes do país, a Galeria Estação, inaugurada no final de 2004 por Vilma Eid e Roberto Eid Philipp, consagrou-se por revelar e promover a produção de arte brasileira não erudita. A sua atuação foi decisiva pela inclusão dessa linguagem no circuito artístico contemporâneo, ao editar publicações e realizar exposições individuais e coletivas sob o olhar dos principais curadores e críticos do país.