Sobre a obra

Sem título


Ficha técnica

Fernando Zarif
Sem título, s.d.
óleo e acrílica sobre tela | oil and acrylic on canvas
100 x 100 cm | 39.37 x 39.37 in


Sobre o artista

Fernando Zarif

1960, São Paulo, Brasil. 2010, São Paulo, Brasil.

Visionário e incessante questionador, Fernando Zarif é autor de uma vasta produção, onde estabeleceu uma linguagem autêntica e independente dos preceitos culturais de sua época, associando-se a expressões de vanguarda, como as performances e vídeo instalações. Fernando Zarif é considerado uma das figuras mais emblemáticas da geração paulistana da década de 1980. A partir dos anos de 1990, o artista passou a incorporar em sua pesquisa a apropriação de objetos diversos, mantendo ou não a integridade desse material, mas sempre ressignificando-o. Além da escultura, do vídeo e da performance, o artista explorou outros suportes artísticos, como a escrita, o desenho, a pintura e a música.

Fernando Zarif estudou arquitetura e realizou cursos livres em artes. Em 1982, realizou sua primeira exposição individual no Gabinete Fotográfico da Pinacoteca do Estado de São Paulo. No ano seguinte, apresentou as performances com músicas de Richard Wagner e John Cage, como parte da programação musical do MASP – Museu de Arte de São Paulo Assis Chateubriand. Em 1995, realizou sua maior exposição individual em uma instituição brasileira, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Em 1998, realizou mostra individual na Maison des Arts André Malraux, em Créteil, França (1998). Em 2009, participou de sua última mostra em vida, no Espaço Tom Jobim, Rio de Janeiro. A partir de 2011, sua família deu início ao Projeto Fernando Zarif, o qual é destinado a preservar, catalogar e difundir a obra do artista, somando até hoje mais de 2 mil obras recuperadas, entre fotografias, livros, documentos e escritos. Em 2015, aconteceu a primeira grande exposição póstuma do artista no Instituto Figueiredo Ferraz, seguida por mostra em homenagem a Zarif, realizada pela Luciana Brito Galeria. Mais recentemente, em 2021, o Instituto Fernando Zarif lançou a publicação “Fernando Zarif: Múltipla Unidade”.


LUCIANA BRITO GALERIA

São Paulo / SP

Criada em 1997, a Luciana Brito Galeria foi uma das protagonistas na consolidação do mercado de arte brasileira. Reconhecida nacional e internacionalmente pela qualidade dos artistas que representa, a galeria realiza um trabalho tanto de difusão da produção brasileira no exterior, quanto de divulgação do trabalho de artistas de relevância mundial no Brasil. A galeria foi inaugurada com quatro importantes artistas contemporâneos brasileiros, Ana Maria Tavares, Mônica Nador, Nelson Leirner e Regina Silveira, e viveu um rápido crescimento. O ano de 1999 foi definitivo para posicionar a galeria como uma das mais importantes do país, com a entrada de Rochelle Costi e Caio Reisewitz, além de duas representações históricas: Geraldo de Barros e Waldemar Cordeiro. Neste mesmo ano, a galeria realizou uma importante exposição individual da artista Lygia Clark seguida de uma completa mostra de desenhos de Leonilson. Nos anos que seguiram, outros artistas importantes passaram pela galeria e ajudaram na sua consolidação, como Anna Maria Maiolino, Dudi Maia Rosa e Mario Cravo Neto. No começo dos anos 2000, iniciou-se na galeria um processo de maior internacionalização, com a representação dos argentinos Leandro Erlich e Liliana Porter, culminando mais tarde com Marina Abramovic, Allan McCollum, Alex Katz e Anthony McCall. Mais recentemente, a galeria assumiu ainda a representação dos espólios de Gaspar Gasparian, Thomaz Farkas e Fernando Zarif. A Luciana Brito Galeria também procura sempre destacar e incentivar as mais novas gerações da arte contemporânea e trabalha na construção e difusão destes artistas do seu programa, como Héctor Zamora, Tobias Putrih, Paula Garcia, Rafael Carneiro e Pablo Lobato. Em 2015 a Luciana Brito Galeria passou a ocupar a residência modernista Castor Delgado Perez, na Av. Nove de Julho, em São Paulo, tombado pelo patrimônio histórico, assinado pelo arquiteto Rino Levi, com projeto paisagístico de Burle Marx e Rino Levi. Após a revitalização da residência a Luciana Brito Galeria deu início a um projeto em que a herança arquitetônica modernista e questões urbanísticas integram-se à produção visual contemporânea, em busca de novas formas de perceber e mostrar arte, retomando os preceitos modernistas de integração entre arte e vida.


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