Sobre a obra

“Sol de Maiakóvski”


Ficha técnica

Augusto de Campos
“Sol de Maiakóvski”, 1982/1993/2019
impressão e serigrafia | print and silk-screen
60 x 60 cm | 23.62 x 23.62 in
ed 5/15 + 1 P.A.


Sobre o artista

Augusto de Campos

Foto: Fernando Laszlo

1931, São Paulo, Brasil. Vive e trabalha em São Paulo, Brasil.

Augusto de Campos é um dos maiores expoentes da poesia concreta no Brasil, além de ensaísta, tradutor, e crítico literário e musical. Sua criação artística é permeada pela experimentação da linguagem, através da ideia de unidade entre os diversos recursos comunicacionais, como palavra, som e imagem. Seus poemas visuais e poemas-objetos marcaram as décadas de 1960 e 70, sendo definitivos para posicioná-lo na vanguarda artística no Brasil. A partir de 1990, intensificou seus experimentos com as novas mídias, apresentando seus poemas em diferentes veículos, como outdoors elétricos, videotexto, neon, holograma, laser, computação gráfica, e em eventos multimídia, com os quais trabalha até os dias atuais.

Ativo desde o final dos anos 1940, em 1952 lançou a revista literária Noigandres, com seu irmão Haroldo de Campos e Décio Pignatari, introduzindo o movimento internacional da poesia concreta no Brasil. Em 1956, participou da Primeira Exposição Nacional de Arte Concreta no Brasil, no Museu de Arte Moderna de São Paulo. Alguns de seus projetos mais emblemáticos são estudados até hoje, como “Viva Vaia” (1949/1979) e os poemas-objetos em parceria com o artista Julio Plaza, “Poemóbiles” (1974) e “Caixa Preta” (1975). Ainda em 1975, produziu “Pulsar”, poema que fez parte da série “Stelegramas” (1975-78), considerado o primeiro “poema constelação” do artista e um de seus melhores exemplos de construção poética. Seus poemas já foram reunidos em Despoesia (1993), Não (2003) e Outro (2015). Como tradutor, trabalhou com obras de Ezra Pound, James Joyce, Gertrude Stein, E.E. Cummings, Vladimir Maiakovski, Marina Tsvetaeva, Arnaut Daniel, John Donne, Gerard Manley Hopkins, Stéphane Mallarmé, Arthur Rimbaud e outros. Augusto de Campos foi recentemente contemplado com os prêmios Internacionais: Prêmio Ibero-Americano de Poesia Pablo Neruda, 2015, e Grande Prêmio de Poesia Janus Pannonius, 2017.


LUCIANA BRITO GALERIA

São Paulo / SP

Criada em 1997, a Luciana Brito Galeria foi uma das protagonistas na consolidação do mercado de arte brasileira. Reconhecida nacional e internacionalmente pela qualidade dos artistas que representa, a galeria realiza um trabalho tanto de difusão da produção brasileira no exterior, quanto de divulgação do trabalho de artistas de relevância mundial no Brasil. A galeria foi inaugurada com quatro importantes artistas contemporâneos brasileiros, Ana Maria Tavares, Mônica Nador, Nelson Leirner e Regina Silveira, e viveu um rápido crescimento. O ano de 1999 foi definitivo para posicionar a galeria como uma das mais importantes do país, com a entrada de Rochelle Costi e Caio Reisewitz, além de duas representações históricas: Geraldo de Barros e Waldemar Cordeiro. Neste mesmo ano, a galeria realizou uma importante exposição individual da artista Lygia Clark seguida de uma completa mostra de desenhos de Leonilson. Nos anos que seguiram, outros artistas importantes passaram pela galeria e ajudaram na sua consolidação, como Anna Maria Maiolino, Dudi Maia Rosa e Mario Cravo Neto. No começo dos anos 2000, iniciou-se na galeria um processo de maior internacionalização, com a representação dos argentinos Leandro Erlich e Liliana Porter, culminando mais tarde com Marina Abramovic, Allan McCollum, Alex Katz e Anthony McCall. Mais recentemente, a galeria assumiu ainda a representação dos espólios de Gaspar Gasparian, Thomaz Farkas e Fernando Zarif. A Luciana Brito Galeria também procura sempre destacar e incentivar as mais novas gerações da arte contemporânea e trabalha na construção e difusão destes artistas do seu programa, como Héctor Zamora, Tobias Putrih, Paula Garcia, Rafael Carneiro e Pablo Lobato. Em 2015 a Luciana Brito Galeria passou a ocupar a residência modernista Castor Delgado Perez, na Av. Nove de Julho, em São Paulo, tombado pelo patrimônio histórico, assinado pelo arquiteto Rino Levi, com projeto paisagístico de Burle Marx e Rino Levi. Após a revitalização da residência a Luciana Brito Galeria deu início a um projeto em que a herança arquitetônica modernista e questões urbanísticas integram-se à produção visual contemporânea, em busca de novas formas de perceber e mostrar arte, retomando os preceitos modernistas de integração entre arte e vida.


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