Sobre a obra

Sem título (35) da série


Ficha técnica

Geraldo de Barros
Sem título (35) da série "Jogos de Dados", 1986/2016
serigrafia sobre papel de algodão | silk screen on cotton paper
80 x 80,2 cm | 28.34 x 28.34 in
ed 17/25


Sobre o artista

Geraldo de Barros

Geraldo de Barros (Chavantes, São Paulo, 1923 - São Paulo, São Paulo, 1998).

Fotógrafo, pintor, gravador, artista gráfico, designer de móveis e desenhista. Estuda desenho e pintura, a partir de 1945, nos ateliês de Clóvis Graciano (1907 - 1988), Yoshiya Takaoka (1909 - 1978) e Colette Pujol (1913 - 1999). Em 1946, faz suas primeiras fotos com uma câmera construída por ele mesmo. Inicialmente, fotografa jogos de futebol na periferia de São Paulo. Ainda nesse período, realiza experimentações que consistem em interferências no negativo, como cortar, desenhar, pintar, perfurar, solarizar e sobrepor imagens. É um dos fundadores do Grupo 15, ateliê instalado no centro da cidade em 1947, onde constrói um laboratório fotográfico. No mesmo ano, ingressa no Foto Cine Clube Bandeirantes (FCCB), principal núcleo da fotografia moderna brasileira.

Em 1948, por intermédio do crítico Mário Pedrosa (1900 - 1981), conhece a Gestalt Theorie [Teoria da Forma]. Com Thomaz Farkas (1924), em 1949, cria o laboratório e os cursos de fotografia do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp). Realiza a exposição Fotoformas em 1950, cujo título é referência à Gestalt. Sua trajetória artística o coloca na linha de frente da fotografia experimental. Em 1951, com bolsa do governo francês vai para Paris, onde estuda litografia na École National Superiéure des Beaux-Arts [Escola Nacional Superior de Belas Artes], e gravura no ateliê de Stanley William Hayter (1901 - 1988).

Freqüenta a Hochschule für Gestaltung (HfG) [Escola Superior da Forma], em Ulm, Alemanha, na qual estuda artes gráficas com Otl Aicher (1922) e conhece Max Bill (1908 - 1994), na época um dos principais teóricos da arte concreta. Volta para São Paulo em 1952, e participa do Grupo Ruptura, ao lado de Waldemar Cordeiro (1925 - 1973), Luiz Sacilotto (1924 - 2003), Lothar Charoux (1912 - 1987), entre outros. A partir de 1954, atua na área do desenho industrial e da comunicação visual: funda a Cooperativa Unilabor e a Hobjeto Móveis, para a produção de móveis, e a Form-Inform, empresa de criação de marcas e logotipos. Em 1966, participa da criação do Grupo Rex, com Wesley Duke Lee (1931), Nelson Leirner (1932), Carlos Fajardo (1941), Frederico Nasser (1945) e José Resende (1945).

Fontes:

Foto: http://gq.globo.com/Cultura/noticia/2015/01/instituto-moreira-salles-transforma-2-mil-fotografias-de-gilberto-de-barros-em-livro.html

Texto: http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa6490/geraldo-de-barros

 

 
 


LUCIANA BRITO GALERIA

São Paulo / SP

Criada em 1997, a Luciana Brito Galeria foi uma das protagonistas na consolidação do mercado de arte brasileira. Reconhecida nacional e internacionalmente pela qualidade dos artistas que representa, a galeria realiza um trabalho tanto de difusão da produção brasileira no exterior, quanto de divulgação do trabalho de artistas de relevância mundial no Brasil. A galeria foi inaugurada com quatro importantes artistas contemporâneos brasileiros, Ana Maria Tavares, Mônica Nador, Nelson Leirner e Regina Silveira, e viveu um rápido crescimento. O ano de 1999 foi definitivo para posicionar a galeria como uma das mais importantes do país, com a entrada de Rochelle Costi e Caio Reisewitz, além de duas representações históricas: Geraldo de Barros e Waldemar Cordeiro. Neste mesmo ano, a galeria realizou uma importante exposição individual da artista Lygia Clark seguida de uma completa mostra de desenhos de Leonilson. Nos anos que seguiram, outros artistas importantes passaram pela galeria e ajudaram na sua consolidação, como Anna Maria Maiolino, Dudi Maia Rosa e Mario Cravo Neto. No começo dos anos 2000, iniciou-se na galeria um processo de maior internacionalização, com a representação dos argentinos Leandro Erlich e Liliana Porter, culminando mais tarde com Marina Abramovic, Allan McCollum, Alex Katz e Anthony McCall. Mais recentemente, a galeria assumiu ainda a representação dos espólios de Gaspar Gasparian, Thomaz Farkas e Fernando Zarif. A Luciana Brito Galeria também procura sempre destacar e incentivar as mais novas gerações da arte contemporânea e trabalha na construção e difusão destes artistas do seu programa, como Héctor Zamora, Tobias Putrih, Paula Garcia, Rafael Carneiro e Pablo Lobato. Em 2015 a Luciana Brito Galeria passou a ocupar a residência modernista Castor Delgado Perez, na Av. Nove de Julho, em São Paulo, tombado pelo patrimônio histórico, assinado pelo arquiteto Rino Levi, com projeto paisagístico de Burle Marx e Rino Levi. Após a revitalização da residência a Luciana Brito Galeria deu início a um projeto em que a herança arquitetônica modernista e questões urbanísticas integram-se à produção visual contemporânea, em busca de novas formas de perceber e mostrar arte, retomando os preceitos modernistas de integração entre arte e vida.


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