Sobre a obra

Saíra -Amarelo


Ficha técnica

Rodrigo Bivar
Saíra -Amarelo 2021
óleo sobre tela
70 x 60 cm


Sobre o artista

Rodrigo Bivar

O pintor Rodrigo Bivar (Brasília, DF – 1981), inicia sua trajetória no começo dos anos 2000, tendo integrado o grupo de artistas 2000e8, ao lado de Ana Elisa Egreja, Bruno Dunley, Marcos Brias, Marina Rheingantz, Regina Parra, Renata De Bonis e Rodolpho Parigi. Os trabalhos deste primeiro momento aproximam-se da figuração, porém com um desejado estranhamento: o ângulo em que as figuras se encontram, a incidência propositalmente rara da luz, a falta de hierarquia entre os elementos. Mais tarde, ao distanciar-se da figuração, Bivar reestrutura a pintura por meio da combinação de formas e massas de cor. Estruturas orbitam pelo espaço pictórico propondo associações variadas. Como afirma o curador Tiago Mesquita, Bivar “trata o patético descompasso entre o que se espera e o que acontece com humor. A pintura para ele parece acontecer quando as pontas soltas se embaraçam e mostram que a exceção se tornou a regra”. Avançando pelos meandros da abstração, o artista Rodrigo Bivar imanta formas tortuosas no espaço da pintura. As combinações não se dão por um lance de dados, mas por infindas tentativas que descrevam as órbitas e poder de atração entre volumes moles. Curvilíneas, as formas não têm começo nem fim, mas, curiosamente, parecem estar na iminência de mutação. Bivar não conduz o olhar por uma narrativa temática ou visual, ao revés, propõe quiçá o maior desafio para a vista ágil contemporânea: reconhecer as coisas por sua simples e, ao mesmo tempo, complexa existência. Os títulos das obras podem apontar caminhos para vê-las, mas as pinturas não parecem representar algo. De todo modo, o artista aponta para um exercício definido pela poetisa Laura Liuzzi como "Ver sem dar sentido [...] Ver a cor sem nomeá-la. Ver a forma sem defini-la. Perceber a diferença e incorpora-la".


SIMÕES DE ASSIS GALERIA

São Paulo / SP

Em 1984, Waldir Simões de Assis Filho, fundou a Simões de Assis em Curitiba (Paraná, Brasil), com o profundo desejo de movimentar e descentralizar a produção e a circulação da arte. Desde a sua abertura, a Simões de Assis dirige o seu olhar para a arte moderna e contemporânea, especialmente, para a produção latino-americana. Ao longo de décadas de trabalho, a galeria se especializou na preservação e difusão do espólio de importantes artistas como Carmelo Arden Quin, Cícero Dias, Miguel Bakun e Niobe Xandó, contando com a parceria de famílias e fundações responsáveis. A arte é também aquilo que se produz a partir dos tantos encontros, e do contato estreito com pesquisadores e curadores, a Simões de Assis conseguiu a articulação necessária para difundir e representar seus artistas no Brasil e no exterior. Ao lado da Simões de Assis, em 2011, inaugura a SIM Galeria, dedicada à arte contemporânea, fundada pela segunda geração da família, Guilherme e Laura Simões de Assis. Com o intuito de criar um programa que contemplasse a produção atual, a SIM dedica-se a expor artistas que iniciaram suas práticas a partir da década de 80. Em 2018, as galerias inauguraram um espaço em São Paulo, com o objetivo de somar forças para afirmar o trabalho de produção artística e intelectual, estimulando trocas e debates, além do fomento de carreira de seus artistas. Depois de quase 10 anos em profundo diálogo, a SIM e a Simões de Assis abrem uma conversa uníssona para ser ainda mais potente, e em 2020, unem seus programas.


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