Sobre a curso
Curso - Panorama da Arte Moderna | Com Fernanda LopesEste curso é uma introdução à história da arte moderna.
Ao longo de cinco encontros, será traçado um amplo panorama da produção artística da primeira metade do século 20 na Europa e nos Estados Unidos. Entre inúmeras leituras possíveis, este curso adotou como ponto de partida diferentes leituras de um conceito fundamental para a arte desse período: a ideia de autonomia.
Partindo do início da fotografia e o Impressionismo, passando por movimentos como Cubismo, Futurismo, Expressionismo Alemão e Surrealismo, além de artistas como Marcel Duchamp, a autonomia será abordada através das discussões da forma, da cor, da figura e da própria definição de arte.
O curso tem caráter introdutório e é voltado para o público geral, interessado em história da arte.
Estrutura do curso:
Aula 1 | Introdução
O primeiro encontro é uma introdução à introdução. Aqui será apresentado um panorama com alguns aspectos, acontecimentos e obras que prepararam a arte moderna, na primeira metade do século 20. Também será apresentado um dos fios condutores dessa discussão, que vamos adotar como referência: a ideia de Autonomia. O início da fotografia e o Impressionismo serão abordados neste encontro.
Aula 2 | Autonomia pela discussão da forma
Nosso panorama da arte moderna internacional começa com a discussão da autonomia como a busca da abstração. Em oposição à ideia de representação, parte dos caminhos da arte moderna se estruturaram a partir da tentativa de eliminar a figura, a narrativa, em favor da abstração. Para reconstruir esse caminho, vamos abordar o Cubismo, o Construtivismo, e o Expressionismo Abstrato neste encontro.
Aula 3 | Autonomia pela discussão da cor
A busca pela autonomia, em oposição à ideia de representação e narrativa, também vai se dar a partir de um outro uso da cor como elemento central. Neste encontro, abordaremos manifestações como o Fauvismo, a Abstração Informal e o Expressionismo Alemão, enfatizando como é possível perceber que a cor deixa de ter um papel ilustrativo para ganhar certa independência na construção da obra.
Aula 4 | Autonomia pela discussão da figura
Neste encontro, a discussão da busca da autonomia vai ser tratada a partir da permanência da figura, mas deixando de lado a lógica da representação, em favor de outras lógicas. A análise de obras do Futurismo, Surrealismo e Dadaísmo vão revelar como o onírico, o improvável e a percepção servirão como base para a construção de figuras, que apesar de familiares, não são documentações do mundo real.
Aula 5 | Autonomia pela discussão de Duchamp
O último encontro será dedicado à discussão de uma experiência da arte moderna que vai se configurar como fundamental para a arte contemporânea: a obra e o pensamento de Marcel Duchamp. Depois de tratar a autonomia a partir de elementos próprios do campo da arte (em relação à forma, à cor, à figura) veremos como Duchamp buscará essa autonomia a partir da discussão da própria definição do que é arte.
O curso acompanha uma bibliografia geral, indicada aos alunos e uma listagem específica para os temas de cada aula.
Ficha técnica
O curso Panorama da Arte Moderna compreende um conjunto de 5 aulas, cada uma com aproximadamente 45 min de duração, em português. Ao final do curso é oferecido um certificado de conclusão para o total de 4 horas cursadas.
Fernanda Lopes | Crítica de arte e pesquisadora, Fernanda Lopes é doutora pelo Programa de Pós-Graduação da Escola de Belas Artes da UFRJ e professora da Escola de Artes Visuais do Parque Lage (RJ).
Organizou, ao lado de Aristóteles A. Predebon, do livro Francisco Bittencourt: Arte-Dinamite (Tamanduá-Arte, 2016). É autora dos livros Área Experimental: Lugar, Espaço e Dimensão do Experimental na Arte Brasileira dos Anos 1970 (Bolsa de Estímulo à Produção Crítica, Minc/Funarte, 2012) e “Éramos o time do Rei” – A Experiência Rex (Prêmio de Artes Plásticas Marcantonio Vilaça, Funarte, 2006). Entre as curadorias que vem realizando desde 2008 está a Sala Especial do Grupo Rex na 29a Bienal de São Paulo (2010).
Foi Curadora Assistente do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (2016-2020) e Curadora Associada em Artes Visuais do Centro Cultural São Paulo (2010-1012). Desde 2010 participa de júris de editais. Desde 2004 é colaboradora freelancer com críticas e artigos especiais em jornais, revistas e websites, brasileiros e internacionais.
Em 2017 recebeu, ao lado de Fernando Cocchiarale, o Prêmio Maria Eugênia Franco da Associação Brasileira dos Críticos de Arte 2016 pela curadoria de exposição Em Polvorosa - Um panorama das coleções MAM-Rio. É membro do Conselho Editorial da revista Concinnitas (UERJ).
Foto de Rafael Adorján
Casa ArtRio
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