Sobre a obra

CORPO FEMININO E SEU APPENDIX (APÓS BRECHERET), 2014


Ficha técnica

gravura em caixa de acrílico com luz
ed.4/5
assinada e datada


Sobre o artista

Anna Bella Geiger

Anna Bella Geiger (Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1933).

Nasceu no Rio de Janeiro em 1933. Graduada em Línguas Anglo-Germânicas na Faculdade Nacional de Filosofia (UFRJ). Ainda nos anos 50 estudou História da Arte e Sociologia da Arte com Hanna Levy Deinhardt na New York University e na New School for Social Research. Participou da 1ª Exposição Nacional de Arte Abstrata em 1952 no Rio de Janeiro. Em 1962 ganahando, com sua obra abstrata, o Primér Premio Casa de las Americas, Havana, Cuba. Tem exposto regularmente desde então, em exposições individuais e coletivas no Brasil e no Exterior, como em várias Bienais Internacionais de São Paulo, Veneza, Bienalle du Jeune (Paris, 1967), II Bienal de Liverpool, 5 éme Biennale Internationale de Photographie, (Liège, 2000) e na Trienal Poligráfica de San Juan. Algumas coletivas como Artevida – Arte Política, MAM e Casa França-Brasil (Rio de Janeiro, 2014), América Latina 1960-2013, Fondation Cartier d’Art Contemporaine (Paris, 2013), La Idea de America Latina, CAAC (Sevilha, 2012), Vídeo Vintáge, Centre Pompidou (2012), Europália – A RUA - MUHKA (Antuérpia, 2011), COMO NOS MIRAM, CGAC (2011), Geopoéticas – 8ª Bienal do Mercosul (2011), Elles@Pompidou (Paris, 2009), Cartografias del deseo, Centro de Arte Reina Sofia (2000). Exposição individual PROJECTIONS XXI, MoMA (NY, 1978). Seus trabalhos integram coleções como a do MoMA (Nova York), do Centre Georges Pompidou (Paris), Tate Modern e Victoria and Albert Museum (Londres), Getty Institute (Los Angeles), The FOGG Collection (Boston) entre outras.

Publicou, com Fernando Cocchiarale, o livro Abstracionismo geométrico e informal (Funarte, 1987). Ensina no Higher Institute for Fine Arts (HISK), Ghent, Antuérpia e na Escola de Artes Visuais do Parque Lage (EAV), Rio de Janeiro.

Escultora, pintora, gravadora, desenhista, artista intermídia e professora. Com formação em língua e literatura anglo-germânicas, inicia, na década de 1950, seus estudos artísticos no ateliê de Fayga Ostrower (1920-2001). Em 1954, vive em Nova York, onde freqüenta as aulas de história da arte com Hannah Levy no The Metropolitan Museum of Art (MET) [Museu Metropolitano de Arte] e, como ouvinte, cursos na New York University. Retorna ao Brasil no ano seguinte. Entre 1960 e 1965, participa do ateliê de gravura em metal do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM/RJ), onde passa a lecionar três anos mais tarde.

Em 1969, novamente em Nova York, ministra aulas na Columbia University. Volta ao Rio de Janeiro em 1970. Em 1982, recebe bolsa da John Simon Guggenheim Memorial Foundation, em Nova York. Publica, com Fernando Cocchiarale (1951), o livro Abstracionismo Geométrico e Informal: a vanguarda brasileira nos anos cinqüenta, em 1987. Sua obra é marcada pelo uso de diversas linguagens e a exploração de novos materiais e suportes. Nos anos 1970, sua produção tem caráter experimental: fotomontagem, fotogravura, xerox, vídeo e Super-8. Dedica-se também à pintura desde a década de 1980.

A partir da década de 1990, emprega novos materiais e produz formas cartográficas vazadas em metal, dentro de caixas de ferro ou gavetas, preenchidas por encáustica. Suas obras situam-se no limite entre pintura, objeto e gravura.

Fontes:

Foto: https://www.historiadasartes.com/wp-content/uploads/2017/05/m_foto-360x450.jpg

Texto: ANNA Bella Geiger. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2017. Disponível em: . Acesso em: 12 de Set. 2017. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7

 

 
 


MARTHA PAGY ESCRITÓRIO DE ARTE

Rio de Janeiro / RJ

Sensoriar a cena artística em busca de novos talentos e atuar como uma plataforma de lançamento de sua produção fazem parte da missão de nossa galeria e esta tem sido uma prática frequente. Criada em 2013, a galeria tem em seu portfólio artistas de gerações e linguagens diversas e entende que é o seu papel acompanhar o desenvolvimento de suas carreiras e produção para a inserção de seus trabalhos no circuito institucional e no mercado de arte contemporânea. Com a proposta de criar um espaço que permitisse ao espectador um contato mais exclusivo e intimista com a arte, Martha Pagy trouxe a galeria para sua casa, apresentando as obras num ambiente e cenário propícios à fruição e à reflexão, e oferecendo atendimento personalizado que inclui visita às exposições guiadas pelos sócios-diretores e a possibilidade de consulta à biblioteca de livros de arte no próprio espaço da galeria. Há mais de 20 anos Martha Pagy dedica-se à promoção da arte, no campo institucional e privado. Foi uma das responsáveis pela formulação do perfil de atuação do Centro Cultural Banco do Brasil no Rio de Janeiro, desde sua inauguração, em 1989, até 2003. À frente de sua empresa, desde 2006 vem agenciando artistas e desenvolvendo projetos de curadoria, consultoria e produção. De 2007 a 2012 dirigiu o Largo das Artes, no Centro histórico do Rio, onde realizou exposições de arte contemporânea e promoveu o lançamento de jovens talentos na cena artística brasileira.


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