Sobre a obra
Composição VFicha técnica
Serigrafia
Sobre o artista
Judith LauandJudith Lauand (Pontal, São Paulo, 1922). Pintora e gravadora. Em 1950, forma-se na Escola de Belas-Artes de Araraquara, São Paulo, onde aprende pintura com Mario Ybarra de Almeida (1893-1952) e Domenico Lazzarini (1920-1987). Dois anos depois, muda-se para São Paulo e estuda gravura com Lívio Abramo (1903-1992). Trabalha como monitora na 2ª Bienal Internacional de São Paulo, em 1954, e entra em contato com a pintura concreta de Alexandre Wollner (1928) e Geraldo de Barros (1923-1998). Nesse ano, realiza sua primeira individual, na Galeria Ambiente, em São Paulo. Em 1955 é convidada por Waldemar Cordeiro (1925-1973) a unir-se ao Grupo Ruptura, sendo até o fim do grupo a única mulher integrante. Participa da Exposição Nacional de Arte Concreta, realizada, em 1956, no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP) e, em 1957, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM/RJ). Integra a mostra Konkrete Kunst, em Zurique, em 1960. Em 1963, expõe na inauguração da Galeria NT - Novas Tendências, em São Paulo, da qual é fundadora, com Hermelindo Fiaminghi (1920-2004) e Luiz Sacilotto (1924-2003). Recebe o Prêmio Leirner de Arte Contemporânea em 1958. Em 1996, o Escritório de Arte Sylvio Nery da Fonseca, em São Paulo, dedica-lhe uma exposição retrospectiva, focalizando em particular sua obra dos anos 1950.
CASSIA BOMENY GALERIA
Rio de Janeiro / RJInaugurada em 2015, a Cassia Bomeny Galeria desenvolve um programa de exposições voltado a produção de artistas da década de 1970 em diante. O projeto começou com apoio do curador Fernando Cocchiarale, produzindo trabalhos seriados e reedição de obras históricas de Anna Bella Geiger e Antonio Dias entre outros. Com foco em uma pesquisa contemporânea brasileira, a galeria fomenta a produção atual de artistas consagrados, como Antonio Manuel e Carlos Zilio, ao mesmo tempo que incentiva as novas gerações. É da política da galeria publicar um catálogo acompanhando cada exposição individual. Nesse sentido, já foram produzidas seis publicações, com textos de curadores e críticos de arte como Frederico Morais, Tadeu Chiarelli e Vanda Klabin. Com uma pesquisa que fomenta o colecionismo e a circulação das artes visuais nas esferas publicas e privadas, a galeria atua no mercado institucional e na formação de novos colecionadores.