Sobre a obra

Cena da Lapa

Óleo sobre tela


Ficha técnica

1969


Sobre o artista

Di Cavalcanti

Emiliano Augusto Cavalcanti de Albuquerque e Melo (Rio de Janeiro RJ 1897 - idem 1976).

Pintor, ilustrador, caricaturista, gravador, muralista, desenhista, jornalista, escritor e cenógrafo. Inicia sua carreira artística como caricaturista e ilustrador, publicando sua primeira caricatura em 1914, na revista Fon-Fon. Em 1917, reside em São Paulo, onde frequenta o curso de Direito no Largo São Francisco e o ateliê de Georg Elpons (1865-1939). Convive com artistas e intelectuais paulistas como Oswald de Andrade (1890-1954) e Mário de Andrade (1893-1945), Guilherme de Almeida (1890-1969), entre outros. Em 1921, ilustra A Balada do Enforcado, de Oscar Wilde (1854-1900), e publica o álbum Fantoches da Meia-Noite, editado por Monteiro Lobato (1882-1948). É o idealizador e o principal organizador da Semana de Arte Moderna de 1922, na qual expõe 12 obras.

Em 1923, faz sua primeira viagem à França, onde atua como correspondente do jornal Correio da Manhã. Em Paris, freqüenta a Academia Ranson, instala ateliê e conhece obras, artistas e escritores europeus de vanguarda como, Pablo Picasso (1881-1973), Georges Braque (1882-1963), Fernand Léger (1881-1955), Henri Matisse (1869-1954), Jean Cocteau (1889-1963) e Blaise Cendrars (1887-1961).

Volta a São Paulo em 1926, trabalha como jornalista e ilustrador no jornal Diário da Noite. A estada em Paris marca um novo direcionamento em sua obra. Conciliando a influência das vanguardas européias com a formulação de uma linguagem própria; adota uma temática nacionalista e preocupa-se com a questão social. No ano de 1928, filia-se ao Partido Comunista do Brasil (PCB). Em 1931, participa do Salão Revolucionário e, no ano seguinte, funda em São Paulo, com Flávio de Carvalho (1899-1973), Antonio Gomide (1895-1967) e Carlos Prado (1908-1992), o Clube dos Artistas Modernos (CAM). Em 1933, publica o álbum A Realidade Brasileira, uma sátira ao militarismo da época. Em 1938 viaja a Paris, onde trabalha na rádio Diffusion Française nas emissões Paris Mondial.

Retorna ao Brasil em 1940, trabalha como ilustrador, e publica poemas e memórias de viagem. Em 1972, seu álbum 7 Xilogravuras de Emiliano Di Cavalcanti é editado pela Editora Chile.

Fontes:

Foto: http://www.ims.com.br/ims/explore/artista/alecio-de-andrade

Texto: DI Cavalcanti. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2017. Disponível em: . Acesso em: 26 de Abr. 2017. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-8

 

 
 


GALERIA DE ARTE IPANEMA

Rio de Janeiro / RJ

A história da arte moderna e contemporânea brasileira acontece há quatro décadas numa Galeria que merece se chamar Ipanema. Desde o seu surgimento, há 45 anos, a Galeria de Arte Ipanema vem selando uma identidade própria no contexto da história da arte brasileira, ocupando assim um espaço de relevância fundamental para o despontar artístico no Brasil. Hoje consolidada, é considerada uma das mais importantes e antigas galerias do país.


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