Yuri Firmeza
1982 . São Paulo, Brasil. Vive e trabalha em Lisboa, Portugal. Yuri Firmeza se adensa de investigações que evocam as várias possibilidades de reflexões sobre temporalidade, memória, experiências individuais e coletivas, pressionando os limites entre ficção, o possível e o real. De maneira crítica e irônica, Firmeza ocupa espaços inabitáveis, cria imagens insólitas, forja relações precárias e questiona, assim, as relações de poder na sociedade contemporânea. Fotografias, vídeos, instalações e performances realçam os estratos e camadas do tempo social. Recorrentemente o corpo é inserido em seus trabalhos, pois para o artista o corpo é também a inscrição da história. Firmeza se debruça sobre problemas conceituais chave – por exemplo, a gentrificação e a construção das cidades e seus projetos arquitetônicos fadados à ruina –, que se desdobram em um conjunto de trabalhos cujo tema é comum, mas a linguagem e suportes se diferenciam. Yuri Firmeza é mestre em Artes Visuais pela Escola de comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (2008), e graduado em Artes Visuais pela Faculdade Grande Fortaleza (2005). Dentre as exposições individuais destacam-se: 2017 - Palimpsest (Atelie?397 - Sa?o Paulo, Brasil); 2013 – Turvações estratigráficas (Museu de Arte do Rio - Rio de Janeiro, Brasil), Voragem (Demolden Video Project - Santander, Espanha); 2011 – Vida da Minha Vida (Centro Cultural Banco do Nordeste - Fortaleza, Brasil). Realizou diversas exposições coletivas no Brasil e no exterior, entre as quais: 2019 - ArtNaif – Nenhum Museu a Menos (Escola de Artes Visuais do Parque Lage -Rio de Janeiro, Brasil), À Nordeste (SESC 24 de Maio - São Paulo, Brasil); 2018 – Arte-veículo (SESC Pompeia - São Paulo, Brasil), Queermuseu: cartografias da diferença na arte brasileira (Escola de Artes Visuais do Parque Lage - Rio de Janeiro, Brasil); 11º Bienal do Mercosul: Tria?ngulo do Atla?ntico (Porto Alegre, Brasil); 2017 - 14th Biennale Jogja: Stage of Hopelessness (Yogyakarta, Indonesia), Entre No?s: A Figura Humana no Acervo do MASP (Centro Cultural Banco do Brasil - Rio de Janeiro, Brasil); 2014 - 31º Bienal de Sa?o Paulo: Como (...) coisas que na?o existem (Sa?o Paulo, Brasil); 2013 - Amor e O?dio a? Lygia Clark (Zacheta National Gallery of Art - Varso?via, Polo?nia), P33: Formas U?nicas da Continuidade no Espac?o - 33º Panorama da Arte Brasileira (Museu de Arte Moderna de Sa?o Paulo - Sa?o Paulo, Brasil), entre outras. Recebeu o prêmio Aquisic?a?o Fundac?a?o EDP/ MAAT - FUSO: Anual de Videoarte Internacional de Lisboa (Lisboa, Portugal) no ano de 2019, Marcantonio Vilaça SESI/CNI em 2009 e o Bolsa Pampulha em 2008. Yuri Firmeza tem trabalhos nas principais coleções brasileiras, como Museu de Arte Moderna de São Paulo (São Paulo, Brasil), Museu de Arte da Pampulha (Belo horizonte, Brasil), Museu de Arte do Rio (Rio de Janeiro, Brasil) e Museu Nacional de Belas Artes (Rio de Janeiro, Brasil).