Walmor Corrêa
Brasil - 1960
Walmor Corrêa é fascinado por anatomia desde a escola, quando se apaixonou por dissecações e desenhos de Leonardo Da Vinci. Mas erraram os professores que apostaram que ele seria um cientista. Ou quase acertaram.
O artista de Porto Alegre vem traçando uma trajetória que confronta os limites entre os dois campos de conhecimento ao fantasiar novas espécies biológicas, improváveis dentro do processo evolutivo.
Nos últimos cinco anos, ele estudou taxidermia com especialistas da área para criar as 35 bizarras criaturas que misturam corpos de aves e cabeças roedores.Walmor já fez desenhos de sereias e curupiras dissecados, estudando sua possível fisiologia, e criou insetos imaginários e esqueletos, como os de museus de história natural, a partir de híbridos entre mamíferos, aves, peixes e répteis.
- Algumas pessoas demoram um tempo pra perceber que há algo estranho com os meus bichos - diz. Walmor, que já gostava da aula de ciências, consegue tornar o assunto realmente divertido.
Fontes:
Foto: http://www.walmorcorrea.com.br/wp-content/uploads/2012/12/LR_111014_28505-1-CROP.jpg
Texto: https://oglobo.globo.com/cultura/artista-plastico-walmor-correa-usa-taxidermia-para-criar-animais-hibridos-improvaveis-2966771