Vivian Caccuri
Artista brasileira, vive e trabalha no Rio de Janeiro. Vivian Caccuri experimenta o som em composições incomuns que desorientam o arranjo convencional das experiências cotidianas. Aparelhagens de som, microfones, auto-falantes, cabos, correntes, redes, lâmpadas e velas são alguns materiais presentes em suas instalações e performances que movimentam camadas visíveis e invisíveis, audíveis e inaudíveis. As investigações de Vivian tangenciam o corpo, a memória e a história, e a partir da composição de instalações escultóricas e trilhas – sincronizadas com elementos específicos de cada uma de suas pesquisas – a artista constrói objetos que podem ser vestidos, delicadas telas costuradas e entrecruzadas com fios e linhas, pedras e contas, que figuram paisagens misteriosas, além de esculturas sonoras que emanam ora delírios, ora ruídos, ora melodias e mantras. Em suas obras – bi, tridimensionais e com o som – seus materiais são maleáveis por um período que pode, ou não, alcançar uma rigidez, e vice-versa. Vivian utiliza ferramentas de desbaste, sua música conecta dimensões temporais que cavam o espaço. O peso, o volume e o equilíbrio – caros a questões escultóricas – corporificam as experimentações da autora e suas criações, que variam em escala, das mais imperceptíveis a produções altamente vociferantes. Em 2022, apresentou a individual "Mosquito Revenge" na Kunsthal44Møen, Dinamarca, "The Shadow of Spring", em colaboração com o artista canadense Miles Greenberg, no New Museum em Nova Iorque, e participou da 13ª Bienal do Mercosul - "Trauma, Sonho e Fuga", em Porto Alegre. Em 2021, participou de diversas coletivas em São Paulo, Praga, Lisboa, Vyksa e Le Havre. Em 2020, participou do "Social Movements and Feminist Future" na exposição "Seismic Movements", quinta edição do Dhaka Art Summit, em Bangladesh, Índia, e das exposições coletivas "The Musical Brain" no High Line Art em Nova Iorque, “Mecarõ - Amazonia in the Petitgas Collection”, realizada pela MO.CO. Montpellier Contemporain, na França; “BRASIL! Focus sull'arte brasiliana contemporanea" no Museu Ettore Fico, em Turim, na Itália; e “And Say The Animal Responded?”, na FACT, em Londres, Reino Unido. Em 2019, exibiu as individuais “Febre Amarela”, na galeria A Gentil Carioca, Rio de Janeiro, “O Xarope do Novo Mundo & A Mão da Febre (New World Syrup & A Fever Hand)” na EartH Gallery, Londres, “A Soul Transplant” no Röda Sten Konsthall, Gotemburgo, Suécia. No mesmo ano, também participou das coletivas “The Fever of Yellow” na Serpentine Gallery em Londres e foi uma das finalistas do Prêmio Marcantônio Vilaça. Em 2018 apresentou as individuais “Água Parada” no Museu de Arte Contemporânea de Niterói e na Galeria Leme, São Paulo e integrou coletiva no Fort Kochi Muziris Biennale, Kochi, India, participou da “11ª Bienal do Mercosul” em Porto Alegre e “Ojalá” no Carlsbad Museum, Carlsbad, EUA. Em 2017 participou das coletivas “Vivemos na melhor cidade da América do Sul” na Fundação Iberê Camargo, Porto Alegre, “Charivaria” no CentroCentro, Madri, “Sonic Rebellion” no Museum of Contemporary Art of Detroit, EUA, “Buried in the Mix” no MEWO Kunsthalle, Memminghen, Alemanha, “Festwochen”, em colaboracão com Daniel Lie em Vienna, Áustria, “Future Generation Art Prize” no Palazzo Contarini Polignac (paralela à Bienal de Veneza), “Atlântico Negro” no Instituto Goethe, Rele Gallery em Lagos, Nigéria e “Future Generation Art Prize” no Pinchuk Art Center, Kiev, Ucrânia. As obras de Vivian Caccuri integram as coleções da Pinacoteca do Estado de São Paulo, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Pérez Art Museum Miami, EUA e ICA Miami, EUA. [Brazilian artist, lives and works in Rio de Janeiro. Vivian Caccuri experiences sound in unusual compositions that disorient the conventional arrangement of everyday experiments. Sound systems, microphones, speakers, cables, chains, networks, lamps, candles and mosquitoes are some of the elements present in her installations and performances, which move visible and invisible, audible and inaudible layers. Vivian's investigations touch the body, memory and history, and from the composition of sculptural installations and trails - synchronized with specific circumstances of each of her researches - the artist builds wearable objects, delicate fabrics sewn and interwoven with threads and lines, stones and beads, which depict mysterious landscapes, as well as sound sculptures that emanate sometimes delusions and noises, sometimes melodies and mantras. In her works - bi, three-dimensional and with sound - the materials are malleable and soft for a period that may or may not reach rigidity, and vice versa. Vivian uses thinning tools, her music connects temporal dimensions that dig the space. Weight, volume and balance - dear to sculptural questions - embody the author's experiments and creations, which vary in scale, from the most imperceptible to highly vociferous productions. In 2022, presented the solo exhibition “Mosquito Revenge” at Kunsthal44Møen, Denmark, “The Shadow of Spring” in collaboration with canadian artist Miles Greenberg, at New Museum, New York, and took part in the 13th Mercosul Biennial – “Trauma, Dream and Escape”, in Porto Alegre. In 2021, she was part of several group exhibitions in São Paulo, Praga, Lisbon, Vyska and Le Havre. In 2020, she participated in the "Social Movements and Feminist Future" group at the "Seismic Movements" exhibition, at the fifth edition of the Dhaka Art Summit, in Bangladesh, India, “The Musical Brain” at High Line in New York, “Mecarõ - Amazonia in the Petitgas Collection” at MO.CO. Montpellier Contemporain in France, “BRASIL! Focus sull'arte brasiliana contemporanea" at Museo Ettore Fico, Turin, Italy, and “And Say The Animal Responded?”, at FACT, London, UK. In 2019, she exhibited the solo show “Febre Amarela”, at A Gentil Carioca gallery, Rio de Janeiro, “O Xarope do Novo Mundo & A Mão da Febre (New World Syrup & A Fever Hand)” at EartH Gallery, London, “A Soul Transplant”at Röda Sten Konsthall, Gothenburg , Sweden and took part in the group shows "The Fever of Yellow" at Serpentine Galleries, London and was one of the finalists for the Marcantônio Vilaça Award. In 2018, her solo shows were “Água Parada”, in the Museu de Arte Contemporânea de Niterói, in Rio de Janeiro, and Galeria Leme, in São Paulo and the group shows were “Mosquito Shrine” at Fort Kochi Muziris Biennale, Kochi, India, “11th Mercosul Biennial” in Porto Alegre and “Ojalá” at the Carlsbad Museum, Carlsbad, USA. In 2017 she participated in the group shows “Vivemos na melhor cidade da América do Sul” at the Iberê Camargo Foundation, Porto Alegre, “Charivaria” at CentroCentro, Madrid, “Sonic Rebellion” at the Museum of Contemporary Art of Detroit, USA, “Buried in the Mix” at MEWO Kunsthalle, Memminghen, Germany, “Festwochen” in collaboration with Daniel Lie in Vienna, Austria, “Future Generation Art Prize” at Palazzo Contarini Polignac (parallel to the Venice Biennale), “Black Atlantic” at the Goethe Institute, Rele Gallery in Lagos, Nigeria, and the “Future Generation Art Prize” at the Pinchuk Art Center, Kiev, Ukraine. Vivian Caccuri's works are part of the collections of the Pinacoteca do Estado de São Paulo, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Pérez Art Museum Miami and ICA Miami, USA.]