Vik Muniz
Brasil - 1961
Vicente José de Oliveira Muniz (São Paulo, São Paulo, 1961).
A obra de Vik Muniz questiona e tensiona os limites da representação. Apropriando-se de matérias-primas como algodão, açúcar, chocolate e até lixo, o artista meticulosamente compõe paisagens, retratos e imagens icônicas retiradas da história da arte e do imaginário da cultura visual ocidental, propondo outros significados para esses materiais e para as representações criadas. Para a crítica e curadora Luisa Duarte, “sua obra abriga uma espécie de método que solicita do público um olhar retrospectivo diante do trabalho. Para ‘ler’ uma de suas fotos, é preciso indagar o processo de feitura, os materiais empregados, identificar a imagem, para que possamos, enfim, nos aproximar do seu significado. A obra coloca em jogo uma série de perguntas para o olhar, e é nessa zona de dúvida que construímos nosso entendimento”. Muniz também se destaca pelos projetos sociais que coordena, partindo da arte e da criatividade como fator de transformação em comunidades brasileiras carentes e criando, ainda, trabalhos que buscam dar visibilidade a grupos marginalizados na nossa sociedade. Vik Muniz nasceu em 1961, em São Paulo. Vive e trabalha entre Nova York e Rio de Janeiro. Exposições individuais recentes incluem: Vik Muniz, no The Sarasota Museum of Art (SMOA), Ringling College of Art and Design (2019), em Sarasota, Estados Unidos; Imaginária, no Solar do Unhão, Museu de Arte Moderna de Salvador (MAM-BA) (2019), em Salvador, Brasil; Vik Muniz: Verso, no Belvedere Museum Vienna (2018), em Viena, Áustria; Afterglow – Pictures of Ruins, no Palazzo Cini (2017), em Veneza, Itália. Participou de inúmeras bienais, como a 56ª Venice Biennale, Itália (2015), e a 24ª Bienal de São Paulo, Brasil (1998), entre outras. Algumas das mostras coletivas de que participou são: Naar Van Gogh, no Vincent van GoghHuis (2018), em Zundert, Países Baixos; Troposphere – Chinese and Brazilian Contemporary Art, no Beijing Minsheng Art Museum (2017), em Beijing, China; Look at Me!: Portraits and Other Fictions from the ”la Caixa” Contemporary Art Collection, no Pera Museum (2017), em Istambul, Turquia; Botticelli Reimagined, no Victoria & Albert Museum (2016), em Londres, Reino Unido. Suas obras integram acervos como os do Centre Georges Pompidou, Paris, França; Guggenheim Museum, Nova York, Estados Unidos; Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía (MNCARS), Madri, Espanha; The Tate Gallery, Londres, Reino Unido; entre outros. _____ Vik Muniz' body of work explores the limits of representations within visual arts, twinning his production with an urge to grasp the world’s current state of affairs. Using raw materials such as thorn paper, cotton, sugar, chocolate or waste, the artist meticulously composes landscapes, portraits or other depictions offering alternative representations and understandings of these materials and the images they render. According to the critic and curator Luisa Duarte, ‘his work demands a retrospective gaze from the public. In order to ‘read’ his photos, one must question and analyse the process of making, the materials used, as well as identify the original image, so as to attain the meaning of the image. Vik’s work brings into play a series of questions for our ‘regard’ and creates a space for doubt, which is where we build our understanding.’ In tandem with his artistic practice Vik Muniz has headed social projects that rely on art and creativity to aid low-income communities in Brazil and has also produced artworks that aim to give visibility to marginalized groups in society. Vik Muniz was born in 1961 in São Paulo. He lives and works in New York and Rio de Janeiro. Recent solo shows include: Vik Muniz, at The Sarasota Museum of Art (SMOA), Ringling College of Art and Design (2019), in Sarasota, USA; Imaginária, at Solar do Unhão, Museu de Arte Moderna de Salvador (MAM-BA) (2019), in Salvador, Brazil; Vik Muniz: Verso, at Belvedere Museum Vienna (2018), in Vienna, Áustria; Afterglow – Pictures of Ruins, at Palazzo Cini (2017), in Venice, Italy. He has featured in several biennials, such as the 56th Venice Biennale, Italy (2015); 24th Bienal de São Paulo, Brazil (1998); among others. Recent group shows include: Naar Van Gogh, at Vincent van GoghHuis (2018), in Zundert, The Netherlands; Troposphere – Chinese and Brazilian Contemporary Art, at Beijing Minsheng Art Museum (2017), in Beijing, China; Look at Me!: Portraits and Other Fictions from the ”la Caixa” Contemporary Art Collection, at Pera Museum (2017), in Istanbul, Turkey; Botticelli Reimagined, at Victoria & Albert Museum (2016), in London, UK. His works are included in the collections of: Centre Georges Pompidou, Paris, France; Guggenheim Museum, New York, United States; Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía, Madrid, Spain; The Tate Gallery, London, UK; among others.