Sérgio Sister
Brasil - 1948
Sérgio Sister nasceu em 1948, em São Paulo, onde reside e trabalha. Participou das 9ª e 25ª edições da Bienal de São Paulo, Brasil (1967, 2002). Charles?Henri Monvert, Sérgio Sister: a cor reunida (Galerie Emmanuel Hervé, Paris, França, 2013); Correspondências (Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, Brasil, 2013); O colecionador de sonhos (Instituto Figueiredo Ferraz, Ribeirão Preto, Brasil, 2011); Ponto de equilíbrio (Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, Brasil, 2010); Obra menor (Ateliê 397, São Paulo, Brasil, 2009); e Ao mesmo tempo o nosso tempo (Museu de Arte Moderna de São Paulo, São Paulo, Brasil, 2006) são algumas das mostras coletivas de que participou há pouco. Entre suas exposições individuais recentes estão: Sérgio Sister (Pinacoteca do Estado de São Paulo, São Paulo, Brasil, 2013); A cor reunida (Museu Municipal de Arte, Curitiba, Brasi, 2013); Entre tanto (Galeria Nara Roesler, São Paulo, Brasi, 2011); e Pinturas face a face (Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, Brasil, 2007). Suas obras fazem parte de acervos como os do Museu de Arte Moderna de São Paulo, São Paulo, Brasil; Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil; Pinacoteca do Estado de São Paulo, São Paulo, Brasil; Centro Cultural São Paulo, São Paulo, Brasil; e Instituto Figueiredo Ferraz, Ribeirão Preto, Brasil.
Como representante da Geração 80, Sérgio Sister revisita um tema antigo na pintura: a interação entre superfície e tridimensionalidade em uma tentativa de liberar a pintura no espaço. O que marca a sua produção é uma sobreposição de camadas cromáticas, fazendo com que diferentes campos de cor coexistam em harmonia, lado ao lado, conservando, ao mesmo tempo, sua autonomia.
Em 2009, o artista começou a criar Caixas (2009? ), uma série de pinturas em caixotes de madeira semelhantes a caixas de frutas encontradas em feiras. Medindo 38 x 32 cm, com faixas de vários tamanhos, elas sintetizam as motivações do artista: luminosidade, função e afeto. Caixas, gradualmente, deu espaço para outros trabalhos, como Ripas (2009- ) e Pontaletes (2010- ) e, mais recentemente, Tijolinhos (2013- ). Penduradas nas paredes da galeria, as obras de Sister parecem pertencer a algo deste mundo, mas ao mesmo tempo fora dele, como pequenos gestos poéticos: uma evidência artística de que o mundo, quando examinado cuidadosamente, esconde uma felicidade simples.
Fontes:
Foto: http://artehall.com.br/wp-content/uploads/2015/10/Sergio-Sister-1000x670.jpg
Texto: https://nararoesler.art/artists/59-srgio-sister/