Rogério Reis
Rogério Reis descobriu a fotografia com o professor George Racz nas oficinas do bloco escola do MAM-RJ e nos cursos do fotógrafo Dick Welton nos anos 70.
Nos anos 80, atuou no grupo F4, que buscava auto-suficiência na produção e distribuição dos seus trabalhos, e participou das coletivas do INFOTO-Instituto Nacional de Fotografia da FUNARTE. Formado em Comunicação Social na Universidade Gama Filho, trabalhou como fotógrafo no Jornal do Brasil, O Globo, Veja, foi editor de fotografia do Jornal do Brasil de 1991 a 1996 e edita o www.tyba.com.br desde 2000. Com forte influência da fotodocumentação, Rogério produz diálogos sobre questões urbanas da sua cidade, o Rio de Janeiro.
Seus principais trabalhos são: Surfistas de Trem (1988), Na Lona (1987-2001), Travesseiros Vermelhos (2006), Microondas (2004), Av. Brasil 500 (2009), Vôo de Papel (2009), Linha de Campo (2010) e Ninguém é de Ninguém (2011-2014). Em 1999 recebeu o Prêmio Nacional de Fotografia da FUNARTE com sua série Na Lona. Está presente nas coleções de Joaquim Paiva (1989); MASP/Pirelli-São Paulo (1995); Douglas Nielsen Collection-Minnesota (1996); MAM-Museu de Arte Moderna-São Paulo (1999); The Fogg Art Museum-Cambridge (1999); Danforth Museum of Art-Framingham (2000), MAM-Rio de Janeiro (2002), Maison Européenne de la Photographie-Paris, em parceria com o FotoRio (2008, 2010, 2012 e 2014), MAR-Rio de Janeiro (2015) e Museu Nacional de Bellas Artes- Buenos Aires (2016), entre outras.
Em 2002 sua fotografia do poeta Carlos Drummond de Andrade na praia de Copacabana (1982) foi reproduzida em bronze como estátua (Leo Santana) e instalada no mesmo local onde a foto foi feita.Neste mesmo ano (2002) inspirou e emprestou seu nome ao personagem do fotógrafo no filme Cidade de Deus, de Fernando Meirelles, baseado no livro do escritor Paulo Lins.
Fontes:
Foto: http://lulacerda.ig.com.br/o-lado-leve-e-colorido-de-rogerio-reis/
Texto: https://www.rogerioreis.com.br/bio-portugues