Rodrigo Torres
Artista visual brasileiro, vive e trabalha no Rio de Janeiro. Os trabalhos produzidos por Rodrigo Torres são em sua maioria esculturas em cerâmica, objetos tridimensionais que se mesclam com fotografias e pinturas, que se unem em uma simbiose que consiste na elaboração de uma linguagem visual disruptiva. Impregnados de estratégias de deslocamentos óticos e transformações ilusórias por caminhos poéticos, as formas e texturas se entrecruzam e a natureza do material traz o olhar do espectador a viajar por entre suas especificidades. Desafiando o caráter versus o museológico, as cerâmicas instauram dúvidas e polaridades através da técnica hiper detalhista. Vasos, jarras, frutas, legumes, pequenos objetos, embalagens de proteção, dentre outros adereços e balangandãs do cotidiano, tornam-se objetos ornamentados que mesclam presença ou ausência de figuras e fundos alternando densidades, volumes e cores. Todos esses materiais embaralhados voltam a se encontrar em um espaço de mimetismo. O artista envolve horizontes e geometrias em esculturas que desafiam o espectador em dicotomias de realidade e ficção, entre as quais tudo ganha formas e vida. Em suas obras, Rodrigo exercita o natural e o imaginado com equilíbrio e os trabalhos ganham tons tautológicos e enigmáticos. Em 2022, o artista realiza sua terceira exposição individual n’A Gentil Carioca, “Livro de Quartzo”. Em 2021, participou das coletivas "Os Monstros de Baballo" na Galeria Fortes D'Aloia e Gabriel, e "Bum bum praticumbum" n'A Gentil Carioca em São Paulo. No ano de 2020, participou da exposição “A Casa Carioca'', no Museu de Arte do Rio, no Rio de Janeiro. Em 2019, participou da coletiva “BRASIL! Focus sull'arte brasiliana contemporanea" no Museu Ettore Fico, em Turim, na Itália e participou da coletiva “A Luta Continua” na The Sylvio Perlstein Collection - Hauser & Wirth, Nova York. No ano de 2017 abriu a individual “Víveres” na galeria A Gentil Carioca, Rio de Janeiro e participou das coletivas “Songs for my Hands” na Bienal Internacional de Curitiba que aconteceu no Museu Oscar Niemeyer, “Window Project” no Spazio 22, Milão, “Art of the Treasure Hunt: the Grand Tour” Toscana, “Modos de ver o Brasil: Itaú Cultural 30 anos” na OCA do Ibirapuera, São Paulo e “A luz que vela o corpo é a mesma que revela a tela”, na Caixa Cultural, Rio de Janeiro. Em 2016 abriu o solo “Apreensões” na Casa França-Brasil, Rio de Janeiro e participou da coletiva “Mapas, Cartas, Guias e Portulanos” na Sala de Arte Santander, São Paulo, Brasil. Suas obras integram as coleções do MAR - Museu de Arte do Rio, Rio de Janeiro; Itaú Cultural de Fotografia, São Paulo e Kadist Art Foundation, França. [Brazilian visual artist, lives and works in Rio de Janeiro. The works produced by Rodrigo Torres are mostly ceramic sculptures, three-dimensional objects that blend with photographs and paintings, that come together in a symbiosis and consist of the elaboration of a disruptive visual language. Infused with strategies of optical displacements and illusory transformations through poetic paths, the shapes and textures intercross and the nature of the material brings the viewer’s gaze to travel among its specificities. Challenging the decorative versus the museological character, ceramics instill doubts and polarities through the hyper-detailed technique. Vases, jars, fruits, vegetables, small objects, protective packaging among other props and everyday frills, become ornate objects that mix the presence or absence of figures and backgrounds that vary in density, volume and color. All these shuffled materials are once again in a space of mimesis. The artist involves horizons and geometries in sculptures that challenge the viewer in dichotomies of reality and fiction, among which all this takes on forms and life. In his works Rodrigo exercises the natural and the imagined with balance and the works take on tautological and enigmatic tones. In 2022, the artist holds his third solo exhibition at A Gentil Carioca, “Livro de Quartzo”. In 2020, he participated in the exhibition “A Casa Carioca'', at Museu de Arte do Rio, in Rio de Janeiro. In 2019, he participated in the collective “BRASIL! Focus sull'arte brasiliana contemporanea" at the Ettore Fico Museum, in Turin, Italy and took part in the collective show “A Luta Continua” at The Sylvio Perlstein Collection - Hauser & Wirth, New York. In 2017 he opened the solo show “Víveres” at the gallery A Gentil Carioca, Rio de Janeiro and participated in the collective exhibition “Songs for my Hands” at the Curitiba International Biennial that took place at the Oscar Niemeyer Museum, “Window Project” at Spazio 22, Milan , “Art of the Treasure Hunt: the Grand Tour” Tuscany, “Ways to see Brazil: Itaú Cultural 30 anos” at OCA Ibirapuera, São Paulo and “The light that watches over the body is the same that reveals the canvas”, at Caixa Cultural, Rio de Janeiro. In 2016 he opened the solo “Apreprehensions” at Casa França-Brasil, Rio de Janeiro and participated in the collective “Maps, Letters, Guides and Portulans” at the Santander Art Room, São Paulo, Brazil. His works are part of the art collections of MAR - Museu de Arte do Rio; Itaú Cultural de Fotografia, São Paulo and Kadist Art Foundation, France.]