Paulo Paes
Nascido no Pará em 1960, Paulo Paes muda-se para o Rio de Janeiro, em 1978, quando inicia os estudos artísticos na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, onde foi também professor até 1992. Atualmente, através das experiências marinhas, que realiza em Cabo Frio - RJ (onde trabalha e reside) comenta a exuberância e constância presentes naquilo que é vivo. Com aparelhos marinhos, insere-os no bioma para atrair e fixar vida. Atraído por cores, produz seus trabalhos conjugando uma multiplicidade possível, na natureza e na cultura. Associando algo de primitivo e contemporâneo, o artista une objetos encontrados na praia a objetos naturais como bambu, produzindo objetos rituais de cura, como as maracás. Em 2017, participou da coletiva ‘Sphères 8’ na Galleria Continua, na França. Em 2015, realizou a exposição individual ‘Djanir’, na galeria A Gentil Carioca. No mesmo ano, participou da coletiva ‘Ver e ser visto’, no MAM-RJ e ‘Encontros Carbônicos’, no Oi Futuro Ipanema. Realizou a individual ‘Pneumática’, no Palácio Capanema-RJ, no Centro Cultural Caixa Econômica - DF, em 2012 e no Centro Cultural dos Correios - PE, em 2010. Em 1998 e 1997, participou de exposições no exterior, a individual na Galeria Blue Star Art Complex e a coletiva na University of Incarnate Word, San Antonio, Texas, ambos nos USA, respectivamente. Em 1991 integrou a ‘21ª Bienal Internacional de São Paulo’. Teve sua primeira participação em mostras coletivas, em 1984, na emblemática ‘Como vai você Geração 80?’. Em sua carreira, recebeu 4 prêmios: em 1997, a Bolsa Rio Arte, Rio de Janeiro e em 2012, o Prêmio Funarte de Arte Contemporânea, Prêmio de Arte Contemporânea do Ministério da Cultura e Medellín 07/Práticas artísticas contemporâneas, Colômbia.