Paulo Bruscky
Brasil - 1949
Paulo Bruscky nasceu em 1949, em Recife, onde reside e produz.
Participou das 16ª, 20ª, 26ª e 29ª edições da Bienal de São Paulo, Brasil (1981, 1989, 2004 e 2010); da 10ª Bienal de Havana, Cuba (2009), entre outras bienais, além de coletivas como 30 x Bienal (Fundação Bienal de São Paulo, São Paulo, Brasil, 2013); Reinventando o mundo (Museu Vale, Vila Velha, Brasil, 2013); Mitologias por procuração (Museu de Arte Moderna de São Paulo, São Paulo, Brasil, 2013); In cloud country (Harewood House, Leeds, Inglaterra, 2013); Perder la forma humana (Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofia, Madri, Espanha, 2012); Trienal poli/gráfica de San Juan, Porto Rico (San Juan, Porto Rico, 2012); e Sistemas, acciones y procesos (Fundación Proa, Buenos Aires, Argentina, 2011). Suas mais recentes mostras solo são: Art is our last hope (The Bronx Museum, Nova York, EUA, 2013); Paulo Bruscky (Plataforma Bogotá, Bogotá, Colômbia, 2013); Banco de ideias (Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, Brasil, 2012); e Arte correio (Centro Cultural dos Correios, Recife, Brasil, 2011). Obras suas integram acervos como: MoMA, Nova York, EUA; Guggenheim Museum, Nova York, EUA; Tate Gallery, Londres, Inglaterra; Museu de Arte Moderna de São Paulo, São Paulo, Brasil; Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil; Museu d?Art Contemporani de Barcelona, Barcelona, Espanha; Stedelijk Museum, Amsterdã, Holanda; entre outros.
Com uma trajetória artística que engloba quatro décadas, Bruscky nunca parou de experimentar e inovar: empregou fotocopiadoras e máquinas heliográficas, além de selos e carimbos postais. O artista usou também equipamentos médicos do Hospital Agamenon Magalhães, onde trabalhou vários anos, nas suas criações encefalográficas, compondo a série O meu cérebro desenha assim (1976), recentemente adquirida pelo MoMA. Participou de várias mostras de Arte Correio no mundo todo; organizou a primeira mostra de Arte Correio (1976, fechada pela Polícia) e a primeira mostra de Street Art (1981) no Brasil, ambas em Recife; produziu trabalhos sonoros, entre eles Ra(u)dio Arte Show, transmitido ao vivo por uma estação de rádio local; e concebeu vários projetos utópicos (entre eles, vários não realizados), tais como Presépio Urbano (1987), que pretendia transformar a cidade de Recife em uma única decoração de luz natalina.
Após receber o Guggenheim Fellowship, em 1982, Bruscky passou um ano em Nova York, onde, em colaboração com a Xerox, desenvolveu as bases da sua xerox-arte.
Fontes:
Foto: http://www.amparo60.com.br/wp-content/uploads/19.Pelos-Nossos-Desaparecidos-%E2%80%93-1977-Com-interven%C3%A7%C3%B5es-manuais-22-x-285-cm-R-25.00000.jpg
Texto: https://nararoesler.art/artists/56-paulo-bruscky/