No Martins
1987, São Paulo, SP, Brasil Vive e trabalha em São Paulo, SP, Brasil Por meio de pinturas, instalações, objetos, performances e outras linguagens, No Martins investiga as múltiplas relações de vivência coletiva da população brasileira, sobretudo de pessoas negras. Sua prática enfoca a historicidade de estruturas sociais legadas do colonialismo, questionando os instrumentos de manutenção do poder, tais quais justiça e segurança ou a estratificação espacial e econômica. Ao realizar operações conceituais que mobilizam objetos e palavras, Martins implica diretamente o observador nos debates e situações alçados por sua obra. Ao mesmo tempo, cria composições cromáticas e pictóricas precisas nas quais concebe cenas de convívio e comunalidade com forte caráter subjetivo que desafiam narrativas imagéticas até então dominantes na história da arte. A trajetória artística de No Martins teve início com o grafite e o pixo, em 2003, aos 16 anos, iniciando a educação formal em artes em 2007, quando frequentou ateliês de gravura e desenho. Em 2017, realizou sua primeira exposição individual, Poéticas negras, no Senac Lapa Scipião. Desde então, teve individuais no Brasil e no exterior em espaços como Mariane Ibrahim Gallery, Chicago, EUA, em 2023 e Paris, França, em 2021; Jack Bell Gallery, Londres, Reino Unido, 2020; CCSP, São Paulo, em 2019; Baró Galeria, São Paulo, 2019; Instituto Pretos Novos – IPN, Rio de Janeiro, 2019. Martins também participou de diversas exposições coletivas, entre elas When We See Us: A Century of Black Figuration in Painting, no Zeitz MOOCA Museum, na Cidade do Cabo, África do Sul, em 2023; o 37º Panorama da Arte Brasileira: Sob as cinzas, brasa, no Museu de Arte Moderna de São Paulo, 2022; a 21ª Bienal de Arte Contemporânea Sesc_VideoBrasil, na qual recebeu o prêmio Sesc de Arte Contemporânea, em 2019; Histórias afro-atlânticas, no MASP e no Instituto Tomie Ohtake, em 2018. Sua obra integra acervos de instituições como MASP, MAM São Paulo, Pinacoteca do Estado de São Paulo e Sesc São Paulo.