Moara Tupibambá
1983, vive e trabalha em Campinas, São Paulo Moara (Mairi, Belém do Pará, PA, 1983) é artista visual e ativista das causas indígenas do povo tupinambá, é natural de Mairi (Belém do Pará). Sua ancestralidade genealógica origina-se da região do baixo Tapajós ( Vila de Boim e Cucurunã ). Atualmente faz parte do coletivo de mulheres artistas paraense MAR, sócia do Colabirinto e vice-presidente da associação multiétnica Wyka Kwara. Sua poética percorre cartografias da memória, identidade, ancestralidade, resistência indígena e pensamento anticolonial. Seu trabalho foi exposto em diversas mostras, entre as quais se destacam: exposição Ressurgences of Amazon, junto com Emerson Uyra, na Kunstraum Innsbruck (Áustria); 30a edição do Programa de Exposições do Centro Cultural São Paulo; Bienal Nirin em Sidney (2019); Agosto indígena (2019) – São Paulo; Re-antropofagia, no Centro de Artes da UFF (Niterói, 2019), entre outras. Ela foi indicada ao Prêmio de Arte e Educação da Revista Select, em 2018, pelo projeto II Bienal do Ouvidor 63, ocorrido na maior ocupação artística de São Paulo. Recentemente lançou o seu livro O sonho da Buya-wasú, da editora Miolo Mole.