Melanie Smith
Reino Unido - 1965
Melanie Smith nasceu em 1965, em Poole, Reino Unido, e radicou-se na Cidade do México, México. Participou da 54ª Bienal de Veneza, Itália (2011); da 8ª Bienal do Mercosul, em Porto Alegre, Brasil (2011); e da 8ª Bienal de Havana, Cuba (2003). Seus trabalhos figuram em coleções públicas e privadas ao redor do mundo, incluindo: Arnold and Mabel Backman Foundation, California, EUA; CIFO, Cisneros Fontanals Art Foundation, Miami, EUA; Collección Coppel, Culiacán, México; Daros Latinamérica, Zurique, Suiça; Essl Collection, Klosterneuburg , Austria; EVN Collection, Maria Enzersdorf, Austria; Fundación BBVA Bancomer, Mexico City, México; Fundación Colección Jumex, Ecatepec, México; Fundación Televisa, Cidade do Méxocp, Mexico; Fundación Vergel, Cuernavaca, Mexico; Grupo de los Dieciséis, Ciudad de México, Mexico; Inhotim, Belo Horizonte, Brasil; Institut Valencià d?Art Moderne, Valencia, Espanha; Lucille & Ronald Neeley Foundation, San Diego, EUA; MALI, Museo de Arte de Lima, Lima, Peru; MAS, Museo de Arte Moderno y Contemporáneo de Santander y Cantabria, Espanha; Modern Art Museum of Fort Worth, Fort Worth, EUA; MOMA, Nova York, EUA; MUAC, Museo Universitario de Arte Contemporáneo, Cidade do México, México; MUSAC, Museo de Arte Contemporáneo, Castilla y León, Espanha; Museo de Arte Moderno, Cidade do México, México; Museum Boijmans van Beuningen, Rotterdam, Países Baixos; Tate Modern, Londres, Reino Unido; The Diane and Bruce Halle Collection, Scottsade, EUA; Villa Merkel, Stuttgart, Alemanha; Zabludowicz Collection, Londres, Reino Unido, entre outros.
Desde 1989, Melanie Smith vive e trabalha na Cidade do México, uma experiência que muito influencia a sua obra. Seu trabalho é caracterizado por uma certa releitura das categorias formais e estéticas dos movimentos de vanguarda e pós-vanguarda, problematizadas nos lugares e horizontes das heterotopias. Sua produção está intimamente ligada à visão expandida da noção de modernidade, estabelecendo paralelos com o seu significado na América Latina, particularmente no México, e lidando com as implicações nas suas próprias explorações formais, como um momento crítico na estrutura estético-política da modernidade e da modernidade tardia.
Seus primeiros trabalhos consideravam a Cidade do México em si, registrando suas multidões, sua violência, sua banalidade e sua natureza clandestina, bem como sua decomposição inerente. O trabalho mais extraordinário desse ciclo é o vídeo ?Spiral City? (2002). Em outro trabalho, ela amplia as noções de lugar e não lugar documentando a pequena cidade de Parres nos arredores da capital. A artista produziu uma trilogia de filmes 35mm e uma série de pinturas e instalações que revisitam a ideia modernista do monocromático.
Fontes:
Foto: http://i.vimeocdn.com/video/483828948_1280x720.jpg
Texto: https://nararoesler.art/artists/51-melanie-smith/