Maya Weishof
1993, Curitiba, PR, Brasil Vive e trabalha em São Paulo, SP, Brasil Maya Weishof desenvolve sua prática na pintura como uma possibilidade visual baseada no seu interesse no figurativo. Utiliza-se de fragmentos, distorções, caricaturas e criaturas híbridas na concepção de imagens em que corpo e paisagem revelam-se como substância um para o outro. Weishof toma o desenho como núcleo do seu trabalho à medida em que o constrói a partir de memórias, mitos, cenas que dialogam com a história da arte ou, mais especificamente, com a história das imagens. Sua obra busca escapar à premissa de uma narrativa que seja linear ou fechada em si mesma, expandindo o aporte figurativo a um imaginário de múltiplos desdobramentos semânticos. Graduada em Artes Visuais pela Universidade Federal do Paraná - UFPR em 2016, foi selecionada para o programa de residência artística de Zaratan Arte Contemporânea em Lisboa, Portugal, e também para o programa Novas Poéticas que incluiu estudantes de Artes Visuais de todo o Brasil. Em 2017, a artista participou no grupo de investigações práticas em pintura sob a orientação dos artistas Regina Parra e Rodolpho Parigi em São Paulo e no Centro de Artes Visuais do SESI, orientada pelo artista Ricardo Basbaum. Na segunda metade de 2018, participou no projeto de exposição Confluências Poéticas no SESC Paço da Liberdade, em Curitiba. Em 2019, Weishof foi selecionada para o programa de residência artística Pivô Arte e Pesquisa, em São Paulo. Ainda no mesmo ano, foi convidada pela Cisterna Galeria em Lisboa para participar no programa de residência artística C-Lab. Dentre suas exposições individuais, destacam-se: Espelho Espanto, Simões de Assis, e Primeiros Sóis, Auroras, São Paulo, SP, 2020; Os substitutos, Boiler Galeria, Curitiba, PR, 2019; Há sempre um corpo que sobra, com curadoria de Nathalia Lavigne, Zipper Galeria, São Paulo, SP, 2018. Integrou as mostras coletivas Female Voices of Latin America, MADC, Costa Rica e Eletric Dreams, com curadoria de Raphael Fonseca, Nara Roesler, Rio de Janeiro, RJ, 2021; Contigere, Cisterna Galeria, Lisboa, Portugal e Monster High, Olhão, São Paulo, SP, 2020; Dominó, com curadoria de Camila Bechelany, Casa da Luz, São Paulo, SP e Estamos Aqui!, com curadoria de Ana Rocha, Museu de Arte Contemporânea do Paraná, Curitiba, PR, 2019; A Vastidão dos Mapas, com curadoria de Agnaldo Farias, Museu Oscar Niemeyer, Curitiba, PR, 2017; e Zaratan Open Studio, Zaratan, Lisboa, Portugal, 2016. Em 2021, seu trabalho passou a integrar a coleção do Museu Oscar Niemeyer, Curitiba, PR.