Maria Mattos
Com trabalhos em vídeo, fotografia, instalações e performances, Maria cria cenários em espaços aparentemente reduzidos, como índice de uma cartografia pessoal. Atraída para o seu próprio arquivo de memórias, a artista se apropria de inúmeros objetos de desejo, como lonas plásticas, lanternas, lâmpadas e brinquedos, que reunidos transformam-se em narrativas visuais, em uma espécie de recomposição poética. Na compressão e na expansão dos espaços, encena-se relações simbólicas com o mundo exterior na tentativa de rastreamento da "fonte" dos seus cenários. É visto em sua obra o resultado de um percurso interno em que na busca pelo acesso a si mesma a artista tenciona sua reinvenção.