Marco Maggi
Uruguai - 1957
Marco Maggi nasceu em Montevidéu, Uruguai, em 1957.
Vive e trabalha em Nova York e Montevidéu. Flow, just flow (Joel and Lila Harnett Museum of Art, Richmond, EUA, 2013); MoCA?s permanent collection: selection of recent acquisitions (Museum of Contemporary Art, Los Angeles, EUA, 2013); Works from the Daros Latin America Collection (Fundación Banco Santander, Madri, Espanha, 2010); e In transition (Cisneros Fontanals Art Foundation, Miami, EUA, 2010) são algumas das mostras coletivas em que apresentou seu trabalho recentemente. Participou também da 25ª Bienal de São Paulo, Brasil (2002); da 8ª Bienal de Havana, Cuba (2003); da 29ª Bienal de Pontevedra, Espanha (2006); da 17ª Bienal da Guatemala (2010); e da Bienal de Cuenca, Equador (2011). Exposições individuais recentes incluem: Color files (MOLAA Museum of Latin American Art, Long Beach, EUA, 2013); Lentissimo (Vassar College Museum, Nova York, EUA, 2013); Desinformação funcional ? desenhos em português (Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, Brasil, 2012); e From Huguenot to microwave (Dorsky Museum, Nova York, EUA, 2011). Seus trabalhos integram acervos como: MoMA, Nova York, EUA; Whitney Museum of American Art, Nova York, EUA; Guggenheim Museum, Nova York, EUA; Hirshhorn Museum, Washington, EUA; Museum of Fine Arts, Boston, EUA; Fine Arts Museum of San Francisco, San Francisco, EUA; e Daros Foundation, Zurique, Suíça; entre outros.
A presença do papel e o caráter intimista são duas constantes na produção de Marco Maggi, mesmo em suas grandes instalações. Desde a consolidação de sua carreira, na década de 1990, estimula seu público de forma espirituosa e delicada a diminuir o ritmo cotidiano e observar com vagar, prestar atenção e aprofundar-se em suas obras, na vida ao seu redor e na sociedade em que se vive. Na série The Ted Turner Collection ? from CNN to the DNA, Maggi demonstra senso crítico apurado, usando reproduções de obras de artistas como Gerhard Richter, Andy Warhol e Hélio Oiticica para comentar a condição midiática da vida atual. Pilhas de papel em branco cobrem reproduções e, filetadas com precisão, criam relevos e aberturas que revelam traços de cor da reprodução oculta embaixo, formando uma grande paisagem branca com pequenas aberturas de cor. As instalações mantêm o uso do papel, mas as numerosas pilhas, a distância, não revelam sua natureza; é preciso se aproximar, ter certa intimidade com as obras, dedicar-lhes algum tempo para descobrir o que revelam.
Fontes:
Foto: http://1.bp.blogspot.com/-1O08i8DZ5wk/URmC57NnChI/AAAAAAAABek/EKZMxZUtvG8/s1600/MARCO+MAGGI+2.jpg
Texto: https://nararoesler.art/artists/49-marco-maggi/