Márcio SWK
Brasil
Deixar na parede uma intensa e vibrante composição de letras, formas e cores: esse pode ser um breve resumo da busca incessante de Márcio SWK, uma das mais expressivas referências do graffiti brasileiro dentro e fora do país. Reconhecido pela harmonização de tons fortes e pelo “Wild Style” lúdico e ao mesmo tempo lúcido, Mr. “SWK” é pesquisador ferrenho das letras e seus formatos A determinação para sugerir novas possibilidades de expressão, somada à sensibilidade criativa e aos mergulhos profundos nos livros e publicações internacionais da “arte de rua”, fizeram-no rodar o mundo e experimentar o poder da sua arte diante de culturas bem diferentes da sua, como nos países islâmicos Líbano e Emirados Árabes. À convite, em Abu Dhabi pintou um gigantesco painel que serve de cenário das tradicionais festas como a da Fórmula 1. No festival Arte Core, que acontece desde 2013 nos jardins e pilotis do MAM Rio, produziu um painel para a primeira edição; no ano seguinte, atuou ao lado do grupo Santa Crew, teve duas obras expostas na edição de 2015 e foi um dos artistas na exposição “artistas homegrown” em 2016, com sete obras expostas. Já em 2017 foi a vez de uma “pintura ao vivo” em um painel de 4,50 X 1,90m. Na Europa teve contato “antropológico” com a força da arte urbana internacional em Amsterdam, Paris e Berlim, numa troca intensa de informação com os principais artistas de graffiti do mundo, nos maiores eventos do movimento no continente, como o “Graffitizm”, dentro do “Paris Hip-Hop”. Experiência que coloca SWK, único brasileiro, nas páginas sagradas do mais respeitado livro de Street Art do mundo, o “The Exchange Project”, publicado em Berlim. Também esteve na sempre contemporânea Nova York e seus subúrbios, na “Miami Art Basel” por dois anos seguidos e no Ultra Music Festival, também em Miami, onde mais uma vez foi responsável por dar vida à um painel para o evento. Descendo o mapa, explorou as raízes do graffiti sul-americano em Buenos Aires e, do lado de cá da fronteira, já deixou seu registro em muitos estados, além de algumas coletivas, entre elas “Gentileza – O verde amarelo do Rio” em homenagem ao profeta Gentileza.