Laura Vinci
Brasil - 1962
Laura Vinci nasceu em 1962, em São Paulo, onde vive e trabalha.
Entre suas exposições individuais recentes estão: No ar (Museu de Arte Moderna da Bahia, Salvador, Brasil, 2013); Clara-clara (Arte na Cidade, São Paulo, Brasil, 2012); e Laura Vinci (Carpe Diem Arte e Pesquisa, Lisboa, Portugal, 2010). Participou da 26ª Bienal de São Paulo, Brasil (2004); das 2ª, 5ª e 7ª edições da Bienal do Mercosul, em Porto Alegre, Brasil (1999, 2005 e 2009); e da 10ª Bienal Internacional de Cuenca, Equador (2009). As tramas do tempo na arte contemporânea: estética ou poética? (Instituto Figueiredo Ferraz, Ribeirão Preto, Brasil, 2013); Instável (Paço das Artes, São Paulo, Brasil, 2012); Beuys e bem além: ensinar como arte (Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, Brasil, 2011); Cantiere arte ambientale(Ex-Macello, Pádua, Itália, 2010); e Intempéries ? o fim do tempo (Oca, São Paulo, Brasil, 2009) são algumas mostras coletivas que participou. Possui obras em acervos como os da Pinacoteca do Estado de São Paulo, São Paulo, Brasil; do Instituto de Arte Contemporânea Inhotim, Brumadinho, Brasil; do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil; e do Palazzo delle Papesse, Siena, Itália.
A prática artística de Laura Vinci inclui, primariamente, esculturas de grande porte e instalações. Os seus trabalhos são intervenções em espaços públicos e privados e insistem que os espectadores se tornem participantes do seu trabalho. Seja pendurando teias de luzes no teto, enchendo o chão de maçãs, congelando a sala de exposição ou conectando uma rede de bacias de mármore com água, a artista se interessa pela transformação, pela construção de um ambiente onde a mudança acontece diante dos olhos do espectador.
Em Máquina do mundo (2005), em exibição no Instituto de Arte Contemporânea Inhotim, Vinci instalou um monte com cinco toneladas de pó de mármore nas extremidades de uma correia montadora. Conforme os grãos da poeira são transportados pela galeria, criam um contexto inteiramente novo para um meio que tem sido usado em escultura desde a Grécia Antiga, tornando o processo, a mudança, e a transição mais importantes do que a estabilidade de um objeto estático.
Fontes:
Foto: http://f.i.uol.com.br/fotografia/2013/03/22/257978-970x600-1.jpeg
Texto: https://nararoesler.art/artists/45-laura-vinci/