Francisco Hurtz
Vive e trabalha em São Paulo. Através da utilização de linhas e espaço vazio na superfície pictórica, o artista descontextualiza imagens e as reorganiza em sua pesquisa. Sua obra aborda a apropriação e recontextualização de imagens, passando pela Teoria Queer e as relações entre corpos e espaço. Homens que se tornam objetos de estudo, se relacionando com seus corpos sem artifícios, colocados à prova no espaço vazio para serem observados. O masculino se monta, se completa e se integra – e passa de individual a coletivo, apresentando a possibilidade de uma masculinidade contemporânea. Corpos vazios são preenchidos por complexos significados, delimitados por traços prestes a se romperem e se integrarem por completo ao ambiente. Hurtz participou de exposições no Carreau du Temple em Paris, na École Supérieure des Beaux-Arts d’Aix-en-Provence em 2005. Mostra ARSENAL no Museu de Arte Moderna e Contemporânea de Palma de Mallorca, Espanha, 2015; Espelho Refletido – Surrealismo e arte contemporânea brasileira no Centro de Artes Hélio Oiticica, no Rio de Janeiro, 2012;e vários outras mostras e publicações nacionais e internacionais. Francisco Hurtz faz parte da coleção de arte de Gilberto Chateaubriand desde 2013 e seu trabalho integra o acervo permanente do Museu de Arte do Rio (MAR) .