Fabio Miguez
Brasil - 1962
Nascido em São Paulo em 1962.
Fábio Miguez participou de bienais como a Bienal Internacional de São Paulo (São Paulo, Brasil, 1985 e 1989), a 2ª Bienal de Havana (Havana, Cuba, 1986), a 3ª Bienal Internacional de Pintura de Cuenca (Cuenca, Equador, 1991) e a 5ª Bienal do Mercosul (Porto Alegre, Brasil, 2005), além de mostras retrospectivas como Bienal Brasil Século XX (1994) e 30 x Bienal (2013), ambas promovidas pela Fundação Bienal de São Paulo. Teve exposições individuais, como: Paisagem zero (Centro Universitário Maria Antonia, São Paulo, Brasil, 2012); Temas e variações (Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, Brasil, 2008); na Pinacoteca do Estado de São Paulo (São Paulo, Brazil, 2003), acompanhada da publicação de um livro sobre sua obra; e no Centro Cultural São Paulo (São Paulo, Brasil, 2002). Mostras coletivas recentes incluem Prática portátil (Galeria Nara Roesler, São Paulo, Brasil, 2014), Tomie Ohtake/Correspondências (Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, Brasil, 2013), Analogias (Museu da Arte Brasileira da Fundação Armando Álvares Penteado, São Paulo, Brasil, 2013) e As tramas do tempo na arte contemporânea: estética ou poética (Instituto Figueiredo Ferraz, Ribeirão Preto, Brasil, 2013).
Fabio Miguez inicia sua carreira na década de 1980 quando, ao lado de Carlito Carvalhosa, Nuno Ramos, Paulo Monteiro e Rodrigo Andrade, forma o ateliê Casa 7. Durante os anos 1990 começa a produzir, simultaneamente a seu trabalho pictórico, as séries de fotos Derivas, que são publicadas em 2013 com o nome Paisagem Zero.
Nos últimos anos, Miguez vem desenvolvendo trabalhos de formulação tridimensional, como a instalação Onde, de 2006, o objeto Ping?pong, de 2008, e a série Valises produzida desde 2007, que expandem seu campo de pesquisa ? a pintura. Sua formação em arquitetura traz uma influência construtiva, que alia?se a investigações sobre a escala, a matéria e a figuração. Miguez lida com formas modulares, submetendo?as a um raciocínio combinatório, repetindo?as, e variando sua posição ao passo em que lhes opera inversões e espelhamentos. Nos seus trabalhos, a lógica espacial, que antes disso resolvia?se no plano e na profundidade da pintura, se expande na mente daquele que contempla essas pinturas, no irresistível pensamento sobre os desdobramentos possíveis.
Fontes:
Foto: https://bnpress.files.wordpress.com/2010/11/fabio20miguez_001.jpg
Texto: https://nararoesler.art/artists/39-fabio-miguez/