Clara de Cápua é artista e seu trabalho se desenvolve entre as artes da cena e as artes visuais. Graduada em Artes Cênicas (2006) e Mestre em Artes (2010) pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), estudou a imagem como suporte para reflexão sobre a cena contemporânea, com o apoio financeiro da FAPESP (Brasil). Por vários anos, dedicou-se ao teatro, com foco na interpretação. Em 2017, integrou uma residência na Macedônia do Norte e desde então vem se enveredando pelas artes visuais. O desenho, a gravura, a videoperformance, a intervenção sobre fotografia: é no trânsito entre diferentes linguagens que Clara vem desenvolvendo sua poética. Seus temas de interesse giram em torno da memória, da ação do tempo e da relação entre presença e ausência. Participou de diversas exposições coletivas nacionais e internacionais, destacando-se a mostra Corpo Brasileiro, organizada pela Hošek Contemporary (Berlim, 2020); o 16º Salão Nacional de Arte Contemporânea de Guarulhos (2020/21); a mostra Teerã-São Paulo, na galeria Platform3 (Teerã, 2019) e na LONA Galeria (São Paulo, 2019); e a exposição AI5: Ainda não terminou de acabar, no Instituto Tomie Ohtake (São Paulo, 2018). Possui obras no acervo do Museu da Diversidade Sexual, fruto de sua participação na III Mostra Diversa (São Paulo, 2019). Participou de duas residências artísticas internacionais: Brashnar Creative Project (Escópia, Macedônia do Norte, 2017) e Skammdegi AiR (Ólafsfjörður, Islândia, 2018/19). Seus vídeos foram exibidos no Brasil, na Alemanha, na Islândia, na Romênia, em Portugal e no Irã. Nasceu no interior de São Paulo, em 1984, mas foi criada no Mato Grosso do Sul, onde aprendeu a desenhar com a sua mãe.