Carmézia Emiliano

Artista indígena da etnia macuxi, Carmézia Emiliano nasceu na comunidade Maloca do Japó, em Roraima. Ela passou seus primeiros anos de vida nesse local antes de se mudar para a capital Boa Vista na década de 1990. Foi nesse período que Carmézia começou a se dedicar à pintura, utilizando essa forma de expressão como uma maneira de preservar as tradições de seu povo. Em suas obras, ela retrata a cosmovisão macuxi, seus costumes, festas, mitos e paisagens. Com uma paleta de cores vibrantes e uma profusão de elementos que se repetem e se refletem, as pinturas de Carmézia destacam a importância do coletivo e a intrincada relação da comunidade com a natureza. Vencedora do prestigiado Prêmio Funarte Mestres e Mestras das Artes (2023); seu extenso currículo inclui 35ª Bienal de São Paulo (2023); Histórias Brasileiras, MASP - São Paulo (2022); e Bienal das Amazônias - Belém (2023). Suas exposições individuais incluem: Carmézia Emiliano: A Árvore da Vida, MASP - São Paulo (2023); Cosmologias: Mundo Macuxi, Sesc Roraima – Boa Vista (2019), entre outras. Suas exposições coletivas incluem: A Parábola do Progresso, Sesc Pompeia - São Paulo (2022); Um Século de Agora, Itaú Cultural - São Paulo (2022); entre muitas outras. Carmézia também já participou de diversas edições da Bienal Naïfs do Brasil, Sesc Piracicaba (2006, 2008, 2010, 2012 e 2014). Suas obras integram importantes coleções públicas: Denver Art Museum, Denver; MASP, São Paulo; Pinacoteca, São Paulo; do Sesc-SP, entre outras.