Alvaro Seixas
Rio de Janeiro, 1982. Vive e trabalha no Rio de Janeiro. Em seus trabalhos mais conhecidos, Alvaro Seixas explora as ideias de “pintura”, “abstração” e “apropriação” e como esses conceitos se relacionam com o panorama artístico-cultural atual. Recentemente, o artista tem incluído, em seus desenhos e pinturas, palavras e textos, valendo-se de sua força narrativa, teórica e crítica, mas sem deixar de encará-los como valiosos elementos plásticos e sensíveis. Doutor em Linguagens Visuais pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da UFRJ, o artista é também professor do departamento de Desenho da Escola de Belas Artes, UFRJ, Rio de Janeiro. Em 2005 realizou sua primeira exposição individual, na Galeria de Arte do SESC Niterói. Em 2008, em Belém do Pará, recebeu o Prêmio SIM de Artes Visuais e participou da coletiva Janelas Para o Mundo no Espaço Cultural Casa das Onze Janelas. Em 2009, o artista foi premiado pelo Instituto Itaú Cultural e participou da quinta edição da exposição coletiva Rumos Itaú Cultural Artes Visuais – Trilhas do Desejo (Instituto Itaú Cultural, São Paulo; Paço Imperial, Rio de Janeiro). Em 2012 foi contemplado, juntamente com os artistas Rafael Alonso e Hugo Houayek, com o Prêmio Projéteis Funarte de Arte Contemporânea – Rio de Janeiro, resultando na exposição coletiva Palácio, realizada no Mezanino da Funarte do Palácio Gustavo Capanema, Rio de Janeiro. Dentre suas exposições recentes se destacam a coletiva "Ornamentos" (2013) na Galeria A Gentil Carioca, Rio de Janeiro; a individual "Paintbrush" (2015) na Galeria Mercedes Viegas Arte Contemporânea, Rio de Janeiro; a coletiva "Pequenas Pinturas" (2016) no espaço Auroras, São Paulo (2016). Em 2015 foi o mais jovem artista selecionado para concorrer à quinta edição do Prêmio CNI-SESI Marcantonio Vilaça para as Artes Plásticas e integrou a mostra coletiva por ocasião da premiação no MAC-USP. Ainda em 2015, participou da X Bienal do Mercosul, Porto Alegre. Em 2011, publicou o livro “Sobre o Vago: Indefinições na Produção Artística Contemporânea” e, em 2013, "Palácio". Possui obras em diversas coleções particulares, destacando-se a Coleção Diógenes Paixão (Rio de Janeiro). Recentemente, uma série de seus desenhos passou a integrar a coleção do Museu de Arte do Rio (MAR).