Alexandre Baltazar
1989 | Rio de Janeiro/RJ Com uma forte influência das colagens de fanzine, da poluição visual que caracteriza os centros urbanos onde artistas, coladores de cartazes e outros aventureiros disputam espaço de tela, Alexandre Baltazar encontra beleza (e estranhamento) em paisagens áridas, em polaroides de momentos solitários, em flagrantes da vida pós-moderna. Em texto e imagens, captura o desconforto do cotidiano, incorporando as contradições da produção cultural moderna. Suas obras podem conter ao mesmo tempo economia de traços e excesso de informação; capricho e rascunho; reflexão e improviso - e a predominância do preto e branco ajuda a sublinhar essa mistura de profundidade e urgência.