Alex Cerveny
São Paulo, 1963. Vive e trabalha em São Paulo, SP, Brasil. Alex Cerveny trabalha sobretudo com a pintura, a gravura, o desenho e a aquarela, explorando em sua poética as possibilidades narrativas da obra de arte. As imagens criadas por ?erveny? remontam ao universo das representações medievais, dos retábulos renascentistas e do surrealismo, acrescentando a elas referências literárias, da cultura cotidiana – letras de músicas e personagens do cinema e da televisão – bem como memórias e referências à sua própria biografia. A palavra e a construção de histórias têm centralidade em sua produção, assim como o rigor técnico associado ao prazer do fazer artístico. Sua formação se deu diretamente em ateliês, sob orientação de artistas. Estudou desenho e pintura com Valdir Sarubbi entre 1978 e 1982, frequentou o curso livre de litografia com Odair Magalhães, na FAAP, também em 1982 e até 1986 teve aulas de gravura em metal e técnicas de impressão com Selma D’Affré. Também teve experiências com circo e contorcionismo acrobático durante a década de 1980, na Academia Piolin de Artes Circenses e com o Circo Escola Picadeiro. Publicou, em 2019, o livro Todos os Lugares, além de ter realizado ilustrações para diversas publicações. Participou de importantes exposições coletivas, das quais as mais recentes são: Mondo Reale, Trienal de Milão, Itália; Planet B: Climate change & the new sublime (2nd Act), Pallazo Bolani, Veneza, Itália; Hot Spot: Caring for a Burning World, Galleria Nazionale d’Arte Moderna e Contemporanea, Roma, Itália; Bienale of Sidney, Austrália (2022); Da Letra à Palavra, Museu Judaico, São Paulo, SP; Trees, Fondation Cartier and Power Station of Art, Shangai, China; Língua Solta, Museu da Língua Portuguesa, São Paulo, SP (2021); Nous les arbres, Fondation Cartier Pour L’art Contemporain, Paris, França; Da Tradição à experimentação, Fundação Iberê Camargo, Porto Alegre, RS (2019); Queermuseu: cartografias da diferença na Arte brasileira, EAV - Parque Laje, Rio de Janeiro, RJ (2018) e Santander Cultural, Porto Alegre, RS (2017); Mostra Solidão, Museu da diversidade sexual, São Paulo, SP; Memória e Momento, Museu Oscar Niemeyer, Curitiba, PR; Bestiário, com curadoria de Raphael Fonseca, Centro Cultural Vergueiro, São Paulo, SP; Modos de ver o Brasil: Itaú Cultural 30 anos, curadoria de Paulo Herkenhoff, Thais Rivitti e Leno Veras, Oca – Parque Ibirapuera, São Paulo, SP (2017). Também realizou exposições individuais, dentre as quais destacam–se: Palimpsesto, Museu Lasar Segall, São Paulo, SP; Todos os Lugares, Casa Triângulo, São Paulo, SP (2019); Glossário dos nomes próprios, Casa Triângulo, São Paulo, SP e Paço Imperial, Rio de Janeiro, RJ (2015); Mar interior, Casa Triângulo, São Paulo, SP (2013); Pinóquio – 64 Originais de Alex ?erveny?, Museu de Arte Contemporânea do Mato Grosso do Sul, Campo Grande, MS (2013); Alex ?erveny?, Centro Cultural São Paulo, São Paulo, SP (2012). Seu trabalho integra importantes coleções públicas e privadas, entre elas: Fondation Cartier pour L’Art Contemporain, Paris, França; Tamarind Institute, Albuquerque, EUA; Museu de Arte Moderna, São Paulo, SP; Museu de Arte Moderna, Rio de Janeiro, RJ; Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro, RJ; Pinacoteca do Estado de São Paulo, São Paulo; Coleção de Arte da Cidade, São Paulo, SP; Itaú Cultural, São Paulo, SP; Museu de Arte Contemporânea do Paraná, Curitiba; Fundação Iberê Camargo, Porto Alegre, RS.