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Coletiva “O Mágico de N’Oz”, na Danielian Galeria, na Gávea

20/03/2024 - Por ArtRio

A Danielian Galeria apresenta a partir do dia 21 de março de 2024 a exposição “O Mágico de N’Oz”, com aproximadamente 100, de mais de 50 artistas, de diversas épocas de movimentos, selecionadas pelo curador Fernando Mota, que propõe ao público uma visita ao clássico de L. Frank Baum, “O Mágico de Oz” (1900), que ganhou uma versão antológica no cinema, em 1939, com Judy Garland no papel da menina Dorothy, e se desdobrou em outros filmes, peças de teatro e canções como “Goodbye Yellow Brick Road” (1973), de Elton John e Bernard Taupin.

Dentre os artistas com obras na exposição, estão Ai Wei Wei, Ernesto Neto, Antonio Dias, Tunga, Wagner Malta Tavares, Anna Costa e Silva, Angelo Venosa, José Rezende, Nuno Ramos, Marcelo Moscheta, Cícero Dias, Flávio de Carvalho, Montez Magno, Maria Leontina, Nelly Gutmacher, Ana Mazzei, Ana Elisa Egreja, Zé Carlos Garcia, e a dupla Francis Petrucci e Victor Hugo Mattos.

Fernando Mota cita a famosa frase de Dorothy – “não há melhor lugar do que a nossa casa” – e pergunta “por que, então, escolhemos sair de casa, ansiamos por visitar outras casas, desbravar novos mundos? E não estamos falando aqui das tarefas e necessidades do dia a dia, pois estas de certa forma continuam dentro da nossa zona de conforto, do nosso lar. O que nos fascina e nos comove a ponto de irmos além do arco-íris no nosso quintal? É tempo de calçar outros sapatos, descobrir caminhos alternativos e questionar, afinal: o que há de mágico em cada um de nós?”.

A exposição “O Mágico de N’Oz” propõe uma releitura artística do clássico literário por meio de uma linguagem curatorial baseada na alegoria, na metáfora e no simbolismo. As obras, de naturezas e formatos diversos, compõem um universo lúdico e onírico, no qual o publico está convidado a acessar e reinterpretar uma conhecida fábula moderna. As obras, de várias épocas – desde o par de faisões, de cerca de 1800, da Companhia das Índias, trabalhos acadêmicos, até contemporâneos. As obras são oriundas de ateliês de artistas e coleções privadas.

Duas obras foram feitas especialmente para a exposição: “Contato” (2024), de Wagner Malta Tavares, uma projeção de luz verde no elevador panorâmico da Danielian Galeria; e “Sem título” (2024), de Francis Petrucci e Victor Hugo Mattos, uma escultura de parede com 100 placas de cerâmica “bordada” por vários materiais, com 29 x 21 cm cada.

O percurso da exposição, que começa na casa principal da Danielian Galeria e continua no pavilhão anexo – Oz, a Cidade das Esmeraldas – “apresenta uma série de conceitos advindos da historia original, tais como: pertencimento, esperança, desilusão, generosidade, confiança, aceitação, farsa, superação, medo, entre outras grandezas e falhas humanas”. “A trilha dourada rumo à cidade das esmeraldas e a importância do percurso, da jornada, num momento em que apenas a chegada e os resultados são celebrados. O valor do trabalho em equipe, do equilíbrio de responsabilidades, e o desafio do autoconhecimento na era digital”, adianta o curador.

“As riquezas das diferenças dos povos, refletida na variedade de cores e reinos ao longo da narrativa. São inúmeras as possibilidades de análise… O objetivo é provocar o visitante a cogitar algumas delas. A exposição é uma aventura sensorial, serve como um tornado empurrando cada um para fora da monotonia e da palidez de sua “casa”, um balão colorido rumo ao desconhecido”, afirma.

A exposição “O Mágico de N’Oz” vai até 11 de maio de 2024. A Danielian Galeria fica na Rua Major Rubens Vaz, 414, Gávea. Funcionamento: de segunda a sexta-feira, de 11h às 19h, e sábados, de 11h às 17h. Entrada gratuita.

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