ArtRio 14a. edição | 25 a 29 de SETEMBRO de 2024 | MARINA DA GLÓRIA ArtRio 14a. edição | 25 a 29 de SETEMBRO de 2024 | MARINA DA GLÓRIA

Artistas do FOCO em exposição do Museu de Arte do Rio, na ONU

18/04/2024 - Por ArtRio

Na última semana foi inaugurada a exposição “Atlântico Vermelho”, com 60 obras de 22 artistas afrodescendentes brasileiros, na sede da ONU, em Genebra, na Suíça, durante o 3º Fórum Permanente de Afrodescendentes. A mostra tem curadoria de Marcelo Campos, Curador-Chefe do Museu de Arte do Rio (MAR) e expografia de Gisele de Paula, arquiteta que também atua no MAR.

É a primeira vez que uma exposição é realizada durante o Fórum Permanente de Afrodescendentes, considerado o evento mais importante das Nações Unidas sobre a questão étnico-racial.  Simbolicamente, celebra a riqueza cultural e amplifica vozes historicamente silenciadas, dando maior projeção internacional aos artistas selecionados. A exposição é uma ação conjunta entre o Instituto Luiz Gama, a ONG Paramar e o Instituto Guimarães Rosa. O Museu de Arte do Rio e a Organização de Estados Ibero-americanos são corealizadores da mostra.

A exposição fica em cartaz até o dia 26 de abril, e está sendo realizada em um dos espaços mais nobres da ONU: no mezanino  ao lado da Sala do Conselho de Direitos Humanos e da Aliança das Civilizações. Artistas brasileiros como os vencedores do Prêmio FOCO Jaime Lauriano, Rafael Bqueer, Yhuri Cruz, além de outros nomes como Antônio Obá, Nádia Taquary, Maria Macêdo, Thais Iroko, Ayrson Heráclito, Sônia Gomes, Rosana Paulino, estão expondo obras que pretendem reverberar no público a importância da luta antirracista.

“Atlântico Vermelho é uma exposição especialmente pensada para o 3o Fórum Afrodescendente. Por ali, passaram importantes líderes mundiais. Na exposição, trouxemos 22 artistas contemporâneos brasileiros que tratam das relações afrodiaspóricas. Assim, artistas de vários estados do Brasil, como, Paraíba, Ceará, Pernambuco, Espírito Santo, Goiânia, Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo. Nas obras, as travessias atlânticas aparecem. Contudo, não se trata, apenas, de uma exposição, mas, o projeto tem a ambição de criar cláusulas que possam judicializar os direitos de artistas afrodescendentes”, destaca Marcelo Campos, Curador-Chefe do MAR. Para além da mostra, estão previstos debates sobre direitos humanos, racismo, arte e cultura na agenda do evento.

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